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Tradicionais aliados criticam EUA em reunião do Conselho da ONU

Já o representante da Suécia na ONU, Olof Skoog, disse que a ação dos EUA sobre Jerusalém é "contraditória com a lei internacional".

Trump: o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, pediu que todas as nações sigam os EUA (Kevin Lamarque//Reuters)

Trump: o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, pediu que todas as nações sigam os EUA (Kevin Lamarque//Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de dezembro de 2017 às 21h09.

Nova York - Tradicionais aliados dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU, incluindo Reino Unido, França, Suécia, Itália e Japão, criticaram nesta sexta-feira em reunião emergencial a decisão do presidente Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

O embaixador britânico na ONU, Matthew Rycroft, qualificou a decisão dos Estados Unidos de um ato "inútil para a paz", apesar de Trump ter dito que se mantém "profundamente comprometido em conseguir a paz entre os dois lados".

Já o representante da Suécia na ONU, Olof Skoog, disse que a ação dos EUA é "contraditória com a lei internacional". Ele ressaltou ainda que o status de Jerusalém deve ser decidido diretamente entre israelenses e palestinos.

O embaixador francês, François Delattre, expressou preocupação com a possível "escalada da violência".

O representante italiano, Sebastiano Cardi, se disse temeroso em relação "ao risco de aumento de tensões na região". O japonês Koro Bessho afirmou no Conselho de Segurança da ONU que o seu governo se opõe a qualquer medida "unilateral".

O embaixador da Palestina, Riyad Mansour, afirmou que a decisão dos EUA "mina e desqualifica essencialmente seu papel de liderança para buscar a paz na região".

Por outro lado, o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, pediu que todas as nações sigam os EUA e reconheçam Jerusalém como capital. "O reconhecimento é um passo fundamental e necessário pela paz", disse.

Fonte: Associated Press.

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