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Trabalhadores de Belo Monte devem encerrar greve na quarta

Na última quarta-feira (25), o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, em decisão liminar, considerou a greve dos trabalhadores ilegal

Os grevistas estão aguardando uma nova proposta do consórcio para então decidir se voltarão ao trabalho na data estipulada pelo TRT (© Marizilda Cruppe / Greenpeace)

Os grevistas estão aguardando uma nova proposta do consórcio para então decidir se voltarão ao trabalho na data estipulada pelo TRT (© Marizilda Cruppe / Greenpeace)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2012 às 16h58.

Brasília - Os trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, em greve há uma semana, esperam uma nova proposta de acordo do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) entre hoje (30) e amanhã (1º), para decidir se voltarão ao trabalho na próxima quarta-feira (2).

Na última quarta-feira (25), o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, em decisão liminar, considerou a greve dos trabalhadores ilegal. Os efeitos da liminar, no entanto, foram suspensos temporariamente depois de uma reunião entre as partes, mediada pela Vara de Trabalho de Altamira (PA). Mas se os grevistas não retornarem ao trabalho na quarta-feira, a liminar será aplicada. Ela prevê multa diária de R$ 200 mil.

O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada (Sintrapav), Roginel Gobbo, disse à Agência Brasil que os grevistas estão aguardando uma nova proposta do consórcio para então decidir se voltarão ao trabalho na data estipulada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. “Se não apresentarem nada, vamos nos reunir com a diretoria para decidir o que devemos fazer”. O CCBM informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tem previsão de apresentar uma nova proposta e que está aguardando a volta ao trabalho na próxima quarta-feira.

Os trabalhadores reivindicam reajuste do vale-alimentação, dos atuais R$ 95 para R$ 300, e a redução do período entre as baixadas (folga dada aos trabalhadores para que visitem suas famílias em outros estados). A Justiça do Trabalho considerou a greve ilegal, porque o acordo coletivo firmado em novembro do ano passado ainda está em vigência.

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