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Trabalhadores da City de Londres ignoram apelo para ficar em casa

Dados mostram que aumentou a circulação de pessoas no distrito financeiro de Londres. Segunda onda de covid-19 no Reino Unido pode levar a novo lockdown

City de Londres: nas últimas semanas, houve um aumento da circulação de pessoas, a despeito dos pedidos do governo britânico (Getty Images/Getty Images)

City de Londres: nas últimas semanas, houve um aumento da circulação de pessoas, a despeito dos pedidos do governo britânico (Getty Images/Getty Images)

FS

Fabiane Stefano

Publicado em 29 de outubro de 2020 às 21h13.

Última atualização em 29 de outubro de 2020 às 21h20.

A City de Londres está ficando mais movimentada à medida que um número crescente de trabalhadores ignora o conselho do governo do Reino Unido de ficar em casa.

Embora o distrito financeiro tenha se esvaziado em março, quando o governo disse às pessoas para que trabalhassem em casa se pudessem, o inverso tem acontecido desde que o primeiro-ministro Boris Johnson emitiu o conselho novamente no mês passado, de acordo com dados compilados pelo Google. Isso aumenta a evidência da diminuição da fé do público no manejo da pandemia pelo governo, à medida que os casos aumentam.

A situação em Westminster, centro da indústria de fundos de hedge na Europa, é semelhante ao da cidade, com o número de funcionários crescendo durante a semana desde que o governo mudou seu conselho. Os dados são maiores no distrito, já que há movimento de varejo e lazer nos fins de semana na Oxford Street, a rua comercial mais movimentada do país, e em Mayfair e Soho

O Reino Unido pode ser forçado a um lockdown nacional porque as regras introduzidas desde setembro não estão conseguindo retardar a propagação da doença, segundo estudo. O número de mortos pode chegar a 85.000 “no pior cenário razoável”, reportou o jornal Telegraph citando documentos do comitê científico de emergência do governo, que pressiona por medidas mais duras. O atual número de mortes se aproxima de 46.000.

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