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Trabalhadores da Acnur sequestrados em Darfur são libertados

Os colaboradores, dois do Nepal e um do Sudão, foram sequestrados em novembro quando trabalhavam no Sudão

Acnur: a entidade seguirá, apesar do sequestro, trabalhando no Sudão a fim de ajudar os centenas de milhares de deslocados no país (Getty Images)

Acnur: a entidade seguirá, apesar do sequestro, trabalhando no Sudão a fim de ajudar os centenas de milhares de deslocados no país (Getty Images)

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EFE

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 10h23.

Genebra - A Agência da ONU para os Refugiados informou nesta terça-feira sobre a libertação ontem de três de seus trabalhadores que foram sequestrados em novembro no oeste de Darfur.

O alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, se mostrou "muito satisfeito" pela libertação de Sarun Pradhan, Ramesh Karki e de Moussa Omer Moussa Mohammed, capturados em 27 de novembro por um grupo armado n'Ele Geneina.

A agência agradeceu o envolvimento do governo sudanês para conseguir a libertação dos três trabalhadores do Acnur, dois do Nepal e outro sudanês, e à equipe de gestão de reféns da ONU, que trabalhou "sem descanso" neste caso.

A Acnur seguirá, apesar do sequestro, trabalhando no Sudão a fim de ajudar os centenas de milhares de deslocados no país.

Os trabalhadores do Acnur trabalham em algumas das circunstâncias mais difíceis no mundo, lembrou a agência, que ressaltou que seu pessoal, da mesma forma que outros trabalhadores humanitários, não devem suportar sequestros, violência e ameaças.

"Renovamos nossa chamada a todas as partes, não só no Sudão, mas também em outras partes do mundo, para que respeitem o direito humanitário internacional e assegurem a proteção de todos os civis, incluídos os trabalhadores humanitários", indicou.

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