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Torre Eiffel amanhece fechada pelo terceiro dia consecutivo; turistas saem frustrados

A greve ocorre cinco meses antes dos Jogos Olímpicos, que serão realizados de 26 de julho a 11 de agosto

Ambos os sindicatos convocaram a greve para “denunciar a atual gestão” do monumento (GEOFFROY VAN DER HASSELT/AFP)

Ambos os sindicatos convocaram a greve para “denunciar a atual gestão” do monumento (GEOFFROY VAN DER HASSELT/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 21 de fevereiro de 2024 às 10h15.

A Torre Eiffel amanheceu fechada nesta quarta-feira pelo terceiro dia consecutivo devido a uma greve dos seus funcionários, que denunciam a gestão financeira da empresa que explora o monumento, confirmaram à AFP os dois sindicatos que representam os funcionários.

“Estamos determinados e temos a impressão de que eles encaram isso com leviandade”, disse Nada Bzioui, delegada sindical de Fuerza Obrera (FO), no terceiro dia de greve em que também participa a Confederação Geral do Trabalho (CGT).

“Eu ficaria surpreso se [a Torre Eiffel] fosse reaberta amanhã” na quinta-feira, acrescentou Bzioui.

Greve que precede os Jogos Olímpicos

Ambos os sindicatos convocaram a greve para “denunciar a atual gestão” do monumento. A greve ocorre cinco meses antes dos Jogos Olímpicos, que serão realizados de 26 de julho a 11 de agosto.

As negociações terminaram terça-feira sem acordo, porque o pedido dos dois sindicatos para ter um representante da Câmara Municipal, acionista ultra-maioritário (99%) da SETE, empresa que administra o edifício, não foi atendido.

Negócio 'insustentável'

Os sindicatos denunciam que a Câmara Municipal impõe um modelo de negócio “insustentável” devido ao desequilíbrio entre receitas e despesas, agravado pela crise da covid-19.

O equilíbrio econômico da Torre Eiffel foi afetado pela perda de cerca de 120 milhões de euros de receitas durante os dois anos da crise sanitária (2020-2021).

O monumento recebeu 6,3 milhões de visitantes em 2023, número superior ao de 2019, antes da pandemia.

(Com AFP)

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