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Torcedor do Corinthians é formalmente denunciado na Bolívia

Juiz boliviano incluiu jovem brasileiro de 17 anos no processo contra vários torcedores do Corinthians, investigados pela morte de um menino em jogo da Libertadores


	O Ministério Público acusou inicialmente 12 torcedores do Corinthians pela morte de Kevin Beltrán durante a partida em 20 de fevereiro deste ano. Cinco deles ainda estão presos
 (REUTERS / Daniel Rodrigo)

O Ministério Público acusou inicialmente 12 torcedores do Corinthians pela morte de Kevin Beltrán durante a partida em 20 de fevereiro deste ano. Cinco deles ainda estão presos (REUTERS / Daniel Rodrigo)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 23h17.

La Paz - Um juiz boliviano informou nesta quarta-feira a inclusão de um jovem brasileiro de 17 anos, residente em São Paulo, no processo contra vários torcedores do Corinthians, investigados pela morte em fevereiro de um menino durante uma partida da Copa Libertadores.

O jovem, identificado como H.A.M., se entregou às autoridades policiais brasileiras poucos dias após o acontecimento trágico, confessando ser o responsável por acender o sinalizador que matou o boliviano Kevin Beltrán, de 14 anos, durante uma partida entre o San José e o Corinthians. Contudo, a informação oficial da confissão não chegou às autoridades bolivianas até duas semanas atrás, aproximadamente.

"É a denúncia formal contra a pessoa que se encontraria no Brasil e que seria o responsável por acender o sinalizador que causou a morte de Kevin", disse o juiz designado para o caso, Rubén Arciénaga.

O Ministério Público acusou inicialmente 12 torcedores do 'Timão' pela morte de Kevin durante a partida em 20 de fevereiro deste ano, mas libertou sete deles na semana passada. Os outros cinco continuam presos.

O incidente provocou tensões diplomáticas entre os dois países.

Arciénaga disse ao canal ATB que o jovem brasileiro, que reside em São Paulo, "é imputável de acordo com as leis bolivianas", ao contrário do que acontece no Brasil, o que dará discussão sobre uma possível extradição à Bolívia.

"Ele não é tão menor de idade quanto parece, sabemos que ele faz 18 anos neste mês. Além disso, seguindo nossas leis, sabemos que a partir dos 16 anos uma pessoa é imputável", explicou o juiz.

A justiça boliviana estabelece uma condenação de 5 a 20 anos de prisão pelo crime cometido.

Arciénaga não revelou quando serão iniciadas as formalidades legais e diplomáticos para tentar levar o jovem brasileiro à Bolívia.

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