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Tóquio usará escombros do tsunami como aterro

Três empresas da capital japonesa começaram nesta quinta-feira a retirar os escombros de um município da província de Iwate atingida pelo tsunami de março

Até março de 2012, Tóquio prevê receber 11 mil toneladas de escombros de Miyako, como parte de um plano para retirar e reutilizar cerca de 500 mil toneladas de Iwate e Miyagi (Toshifumi Kitamura/AFP)

Até março de 2012, Tóquio prevê receber 11 mil toneladas de escombros de Miyako, como parte de um plano para retirar e reutilizar cerca de 500 mil toneladas de Iwate e Miyagi (Toshifumi Kitamura/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 10h47.

Tóquio - Três empresas da capital japonesa começaram nesta quinta-feira a retirar os escombros de um município da província de Iwate atingida pelo tsunami de março, o material será utilizado no aterro em regiões banhadas pelo mar, na baía de Tóquio.

A retirada deste material, ao todo 30 toneladas da cidade de Miyako, é a primeira a ser feita fora da região de Tohoku, no nordeste do Japão, informou a Agência 'Kyodo'.

Até março de 2012, a capital japonesa prevê receber 11 mil toneladas de escombros de Miyako, como parte de um plano para retirar e reutilizar até 2013 cerca de 500 mil toneladas de Iwate e Miyagi, as províncias mais afetadas pelo terremoto e o tsunami de 11 de março.

Os seis contêineres que chegaram nesta quinta a Tóquio foram divididos entre três centros de gestão de resíduos, que começaram a separar as peças inflamáveis para serem trituradas.

Os resíduos e as cinzas resultantes serão utilizados depois no aterro de projetos urbanísticos próximos ao mar, uma prática muito difundida em Tóquio e em outras grandes cidades litorâneas do Japão.

Embora a cidade de Miyako fique distante da usina nuclear de Fukushima do que Tóquio, a preocupação pelas emissões poluentes procedente dessa usina fez com que o Governo Metropolitano da capital se comprometesse em medir diariamente a radiação dos escombros.

Por não ter detectado nesta quinta-feira níveis perigosos à saúde, a administração de Tóquio explicou que publicará uma vez por semana os níveis de radiação do ar próximo às instalações de processamento e uma vez por mês os dos resíduos triturados, cinzas e gases resultantes. 

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