Mundo

Tony Blair renuncia a cargo no Quarteto para o Oriente Médio

Blair, que está no posto há oito anos, fez este anúncio em carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon


	Tony Blair, que está no posto há oito anos, fez este anúncio em carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon
 (Khaled Desouki/AFP)

Tony Blair, que está no posto há oito anos, fez este anúncio em carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon (Khaled Desouki/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 14h39.

Jerusalém - O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair deve deixar o cargo de representante do Quarteto para o Oriente Médio no início de junho, disseram fontes ligadas a seu escritório em Jerusalém nesta quarta-feira.

Blair, que está no posto há oito anos, fez este anúncio em carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, explicou a fonte próxima ao Quarteto, que pediu para não ser identificada.

Segundo a fonte, "Blair afirmou que continua comprometido com a solução do conflito entre israelenses e palestinos através de um processo de paz e com a comunidade internacional, com a qual acredita que pode seguir com um papel informal".

"A comunidade internacional avalia com ênfase o mandato e o desempenho de Blair como representante do Quarteto", comentou a fonte, que não explicou as razões da renúncia.

O Quarteto - integrado por Estados Unidos, União Europeia (UE), ONU e Rússia - patrocina há mais de uma década a aproximação entre israelenses e palestinos com base na solução dos dois Estados.

Os enviados do Quarteto realizarão nesta quarta-feira uma reunião em Bruxelas e para analisar como continuar as atividades na promoção do desenvolvimento econômico e de estruturas de segurança e jurídicas que proporcionem o estabelecimento de um Estado palestino, disse a fonte.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEuropaReino UnidoOriente MédioONU

Mais de Mundo

'Estamos à beira de um acordo de paz em Gaza', diz secretária das Relações Exteriores do Reino Unido

Protesto contra ofensiva de Israel em Gaza reúne entre 60 mil pessoas em Berlim

Venezuela realiza exercícios com a população para enfrentar terremotos e 'ameaça' dos EUA

Após ter visto revogado pelos EUA, Petro diz que 'não se importa' e que é 'livre no mundo'