Mundo

Tony Blair acha "loucura" referendo no Reino Unido

Para o ex-primeiro-ministro, pode-se negociar a relação do Reino Unido com a União Europeia, além da necessidade de reformas, sem ameaças


	Tony Blair: "O referendo se realizaria dentro de quatro ou cinco anos, caso os conservadores sejam reeleitos. Por que não esperar?", perguntou.
 (Getty Images)

Tony Blair: "O referendo se realizaria dentro de quatro ou cinco anos, caso os conservadores sejam reeleitos. Por que não esperar?", perguntou. (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 14h42.

Londres - O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair mostrou preocupação nesta quarta-feira com o que chamou de uma "ameaça", o anúncio de David Cameron, que afirmou que convocará um referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia.

O dirigente trabalhista afirmou que seria "uma loucura" deixar o bloco. "Dizem que é uma grande tática negociadora, mas me lembra um filme de Mel Brooks, "Blazing Saddles" (Banzé no Oeste, em português), no qual o comissário coloca uma arma na cabeça e diz: 'se não quiser o que eu quero, me dou um tiro'", ironizou Blair.

Para o ex-primeiro-ministro, pode-se negociar a relação do Reino Unido com a União Europeia, além da necessidade de reformas, sem ameaças. "O referendo se realizaria dentro de quatro ou cinco anos, caso os conservadores sejam reeleitos. Por que não esperar?", indagou Blair, que completou dizendo que o anúncio de Cameron poderá criar um estado de "ansiedade" no país.

Ao ameaçar convocar o referendo caso seja reeleito, Cameron pediu que a União Europeia funcione com mais flexibilidade, evite uma maior integração política e outorgue mais poder aos Parlamentos nacionais

Acompanhe tudo sobre:EuropaPaíses ricosReino UnidoUnião Europeia

Mais de Mundo

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo