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Tolmasquim: Belo Monte não sairia do papel sem governo

Rio de Janeiro - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirmou nesta terça-feira que se o governo não assumisse quase metade da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA), provavelmente o projeto ficaria no papel. "É uma usina complicadíssima em um lugar complicado. Vai precisar ação permanente do governo. É uma usina […]

Tolmasquim: "É uma usina complicadíssima em um lugar complicado. Vai precisar ação permanente do governo. É uma usina que se você largar, não vai sair" (Elza Fiúza/ABr)

Tolmasquim: "É uma usina complicadíssima em um lugar complicado. Vai precisar ação permanente do governo. É uma usina que se você largar, não vai sair" (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Rio de Janeiro - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirmou nesta terça-feira que se o governo não assumisse quase metade da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA), provavelmente o projeto ficaria no papel.

"É uma usina complicadíssima em um lugar complicado. Vai precisar ação permanente do governo. É uma usina que se você largar, não vai sair", disse ele a jornalistas após palestra no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), no Rio.

Tolmasquim informou também que a linha de transmissão Tucuruí-Macapá-Manaus, que reduziria o uso de óleo combustível na capital do Amazonas, está com o licenciamento ambiental atrasado em 1 ano, mas que aguarda para breve uma decisão dos órgãos regulatórios.

"Ali tem problemas por ser a região amazônica, são mais sensíveis e precisam de mais estudos", disse.

O presidente da EPE afirmou também que apesar de a EPE planejar não contratar mais usinas térmicas em seus leilões, devido ao atraso de licenças ambientais é possível que na licitação do final deste ano para compra de energia em 2015 (A-5) essa fonte volte a participar da oferta.

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