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Tim Scott se torna o primeiro senador negro do sul dos EUA

Ele é o quinto afro-americano no Senado

Eleitor passa por cartazes da campanha em Washington, DC
 (Saul Loeb/AFP)

Eleitor passa por cartazes da campanha em Washington, DC (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 06h43.

Washington - O republicano Tim Scott fez história nesta terça-feira nos Estados Unidos ao se tornar o primeiro senador afro-americano eleito para representar um estado do sul do país e o quinto negro no Senado.

Scott, de 48 anos, venceu a democrata Joyce Dickerson na Carolina do Sul, segundo as projeções das emissoras de televisão que acompanham os resultados das eleições.

O político republicano já era senador estadual, porém, não chegou ao cargo pelo voto, mas foi nomeado para substituir Jim DeMint, quando este deixou seu cargo para liderar um Think Tank (laboratório de ideias) republicano.

Sua eleição hoje pelo voto popular é histórica por três motivos: é o primeiro senador afro-americano pela Carolina do Sul, o primeiro eleito em um estado do sul do país e o quinto negro a ocupar uma cadeira do Senado.

"Acho que, uma futura vitória, diz muito sobre a Carolina do Sul e a evolução que experimentou nos últimos 50 anos", disse Scott há poucos dias antes do pleito, ao ser perguntado sobre seu esperado triunfo eleitoral.

A Carolina do Sul elegeu hoje dois senadores (a de Scott foi uma eleição especial) e todas as pesquisas indicavam que o estado, tradicionalmente conservador, seguramente escolheria os republicanos.

A senadora republicana Lindsay Graham também se reelegeu hoje após vencer o democrata Brad Hutto, segundo as projeções dos resultados parciais.

A Carolina do Sul votou em um presidente republicano nas últimas sete eleições; tem dois senadores republicanos; seis de seus sete representantes na Câmara são republicanos; dois dos últimos três governadores foram republicanos e os eles também controlam o Legislativo estadual.

Nas "midterm elections", ou eleição de meio de mandato, pois acontecem na metade do mandato presidencial, serão renovadas as cadeiras de toda a Câmara dos Representantes (na qual os republicanos poderiam ampliar sua maioria), um terço do Senado (onde os republicanos só necessitam de seis cadeiras para tomar o controle) e 36 cargos de governador estadual.

Os EUA possuem cerca de 206 milhões de eleitores, segundo os últimos dados do Censo, dos quais apenas 145 milhões estão registrados para votar. EFE

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