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Tillerson se reúne pela primeira vez com seu colega chinês Wang

O encontro se entende como uma primeira aproximação entre as duas potências após os desencontros iniciais

O secretário de Estado de EUA, Rex Tillerson, se reune com o Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em 17/02/2017 (Brendan Smialowski/Pool/Reuters)

O secretário de Estado de EUA, Rex Tillerson, se reune com o Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em 17/02/2017 (Brendan Smialowski/Pool/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 10h15.

Bonn (Alemanha) - O secretário de Estado de EUA, Rex Tillerson, se reuniu nesta sexta-feira com seu colega chinês, Wang Yi, no primeiro encontro frente a frente entre representantes de alto nível das duas maiores economias desde a chegada de Donald Trump à presidência.

A reunião aconteceu nesta manhã, durante a reunião de ministros das Relações Exteriores do G20 realizada entre ontem e hoje em Bonn (oeste da Alemanha), e abordou "questões bilaterais" e "matérias de interesse mútuo", segundo a agência de notícias chinesa "Xinhua".

O encontro se entende como uma primeira aproximação entre as duas potências após os desencontros iniciais, provocados pelas críticas do republicano ao gigante asiático por sua política comercial e, especialmente, pela ligação telefônica que Trump manteve após ganhar as eleições de novembro com o presidente de Taiwan.

Esta comunicação deu a entender que Washington colocava em dúvida a política de "Uma China" que mantinha desde 1979, pela qual só reconhece Pequim como interlocutora e não mantém relações diplomáticas com Taiwan, que é considerada pela China uma província rebelde.

No entanto, o presidente dos Estados Unidos e seu colega chinês, Xi Jinping, mantiveram semanas depois uma conferência telefônica conciliadora na qual advogaram por começar de novo e sentaram as bases para este primeiro encontro entre Tillerson e Wang.

O Ministério chinês das Relações Exteriores, ao anunciar a reunião, destacou o interesse de Wang para "enviar sinais positivos em apoio do multilateralismo", da "governança global" e em favor de "uma economia global aberta e inclusiva".

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