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Tillerson alerta para presença chinesa e russa na América Latina

"A América Latina não precisa de novos poderes imperiais que só buscam beneficiar seu próprio povo", afirmou o secretário de Estado americano

Tillerson: "A crescente presença da Rússia na região também é alarmante", acrescentou (Alex Wong/Getty Images)

Tillerson: "A crescente presença da Rússia na região também é alarmante", acrescentou (Alex Wong/Getty Images)

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AFP

Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 19h39.

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Rex Tillerson, alertou nesta quinta-feira (1) para a "presença crescente" de China e Rússia na América Latina, ao lançar a estratégia do governo Donald Trump para as Américas e antes de iniciar sua primeira visita à região.

"A América Latina não precisa de novos poderes imperiais que só buscam beneficiar seu próprio povo", afirmou o secretário de Estado americano, em um discurso na Universidade do Texas em Austin, no qual destacou que "a China está ganhando terreno na região" e que "a presença crescente da Rússia também é alarmante".

"O modelo de desenvolvimento liderado pelo Estado da China lembra o passado. Não tem que ser o futuro do hemisfério", disse, advertindo que "as práticas comerciais desleais" custariam empregos locais.

"A crescente presença da Rússia na região também é alarmante", acrescentou, queixando-se de que Moscou venda armas a "regimes (...) que não compartilham, nem respeitam o processo democrático".

Tillerson lembrou que "os governos que prestem contas ao seu povo também asseguram sua soberania em frente a possíveis predadores".

"Com os Estados Unidos têm um sócio multinacional, um que beneficia os dois lados", enfatizou.

Tillerson deu um discurso na Universidade do Texas em Austin antes de iniciar um périplo de seis dias por México, Argentina, Peru, Colômbia e Jamaica.

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