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TikTok tem audiência que pode definir seu futuro nos EUA nesta segunda

Lei assinada por Joe Biden obriga ByteDance, dona do app, a vender o TikTok ou sair do país

O TikTok e o Departamento de Justiça pediram uma decisão até 6 de dezembro (CFOTO/Future Publishing via Getty Images)

O TikTok e o Departamento de Justiça pediram uma decisão até 6 de dezembro (CFOTO/Future Publishing via Getty Images)

Publicado em 16 de setembro de 2024 às 06h53.

TikTok e sua dona ByteDance enfrentam uma audiência judicial crucial nesta segunda-feira, 16, que pode definir os rumos do aplicativo nos EUA. Hoje, já existe uma lei no país que pode proibir o app de operar nos EUA já em 19 de janeiro. Cerca de 170 milhões de americanos usam o TikTok. 

O Tribunal de Apelações dos EUA para o Distrito de Columbia realizará uma sessão sobre o desafio legal do aplicativo, colocando o destino do TikTok no meio das últimas semanas da eleição presidencial norte-americanaO candidato presidencial republicano Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris são ativos no TikTok buscando cortejar eleitores mais jovens, por exemplo.

O TikTok e a ByteDance argumentam que a lei é inconstitucional e viola os direitos de liberdade de expressão dos americanos, dizendo que é "um afastamento radical da tradição deste país de defender uma Internet aberta".

Motivada por preocupações entre os congressistas dos EUA de que a China poderia acessar dados sobre americanos ou espioná-los com o aplicativo, a medida foi aprovada por esmagadora maioria no Congresso dos EUA em abril, poucas semanas após ser discutida.

A ByteDance disse que a alegação das autoridades dos EUA "não é possível tecnologicamente, comercialmente ou legalmente" e sem uma decisão judicial levará a uma proibição em 19 de janeiro.

O TikTok e o Departamento de Justiça pediram uma decisão até 6 de dezembro, o que pode permitir que a Suprema Corte dos EUA entre em ação antes que qualquer proibição entre em vigor, segundo a Reuters.

O presidente Joe Biden assinou a lei em abril, dando à ByteDance até 19 de janeiro para vender o TikTok ou sair do país, mas ele pode estender o prazo em três meses se certificar que a ByteDance está progredindo em direção a uma venda.

A Casa Branca e outros defensores da lei disseram que a medida foi feita com base na segurança nacional, e não uma mera proibição do TikTok.

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