Mundo

Tibetanos são feridos por disparos da polícia chinesa

A polícia chinesa abriu fogo contra os manifestantes no Tibete, deixando 60 feridos, anunciaram ONGs

Monges tibetanos: ONGs denunciam um aumento da repressão contra os tibetanos na região (Dale de la Rey/AFP)

Monges tibetanos: ONGs denunciam um aumento da repressão contra os tibetanos na região (Dale de la Rey/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 08h57.

Pequim - A polícia chinesa abriu fogo contra os manifestantes no Tibete, deixando 60 feridos, anunciaram nesta quarta-feira várias ONGs, que denunciam um aumento da repressão contra os tibetanos na região.

Os manifestantes se reuniram no domingo no distrito de Biru para exigir a libertação de um homem detido por se negar a içar uma bandeira chinesa, informou a organização Free Tibet.

"As forças de segurança começaram a atacar os tibetanos, ferindo-os, utilizaram bombas de gás lacrimogêneo e dispararam às cegas contra a multidão", indicou a ONG baseada no Reino Unido.

Ao menos dois manifestantes estavam em estado crítico, disse a organização, um terceiro tem um fêmur quebrado e um quarto ferimentos na mandíbula.

Outra ONG, Campanha Internacional pelo Tibete (ICT), disse que não podia confirmar que as forças de segurança tenham disparado balas reais contra os manifestantes, mas declarou que existiam feridos.

Um policial do gabinete de segurança pública de Biru desmentiu à AFP qualquer incidente. "Não houve nem manifestação, nem feridos", declarou por telefone.

Segundo a Free Tibet e a ICT, a repressão e a violência da polícia aumentaram nas zonas tibetanas chinesas.

Há dez dias, as autoridades do distrito de Biru exigiram que os tibetanos içassem uma bandeira chinesa na porta de suas casas e de seus monastérios por ocasião da festa nacional, segundo o ICT.

Acompanhe tudo sobre:Violência policialONGsSegurança pública

Mais de Mundo

'Shutdown': segunda semana de paralisação parcial começa nos EUA

Negociações sobre plano de Trump para Gaza começam nesta segunda no Egito; saiba as propostas

Trump diz que ataques na costa venezuelana foram tão efetivos que 'não há mais barcos'

Kim Jong-un visita novo navio de guerra e promete 'castigar provocações do inimigo'