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Theresa May se opõe a reforma de quatro anos do Big Ben

A premier protestou contra a decisão de que o sino, que toca há 157 anos, deixará de soar para garantir a segurança dos trabalhadores da reforma

Big Ban: os toques do Big Ben, que são ouvidos no início de alguns dos boletins de notícias mais importantes da rede BBC, são parte da trilha sonora diária da capital (Jack Taylor/Getty Images)

Big Ban: os toques do Big Ben, que são ouvidos no início de alguns dos boletins de notícias mais importantes da rede BBC, são parte da trilha sonora diária da capital (Jack Taylor/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 16 de agosto de 2017 às 12h55.

Londres - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse nesta quarta-feira que não é certo que o "Big Ben", o sino da torre do relógio do Parlamento britânico cujo badalar é um dos sons mais familiares do país, fique em silêncio durante quatro anos devido a reformas.

May juntou-se a outros políticos que protestaram contra a notícia de que o grande sino, que tocou a cada hora durante a maior parte dos últimos 157 anos, deixará de soar para garantir a segurança dos trabalhadores encarregados das reformas na torre.

"É claro que queremos ter certeza de que as pessoas estão trabalhando em segurança, mas não pode estar certo o Big Ben ficar em silêncio durante quatro anos", disse a premiê a repórteres.

"Espero que o presidente (da Câmara dos Comuns)... analise isso com urgência e faça algo para que possamos ouvir o Big Ben durante estes quatro anos".

Os toques do Big Ben, que são ouvidos no início de alguns dos boletins de notícias mais importantes da rede BBC, são parte da trilha sonora diária da capital.

Acredita-se que a torre do relógio que abriga o sino, conhecida oficialmente como Torre de Elizabeth, é o edifício mais fotografado do Reino Unido.

Os comentários de May foram mais contidos do que os de seu ministro do Brexit, David Davis, que na véspera disse que silenciar o Big Ben durante um período tão longo é "loucura".

O sino continuaria tocando em acontecimentos importantes, como as comemorações da véspera de Ano Novo, mas de resto permaneceria silencioso até 2021.

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