Londres - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, não irá ao funeral do ex-presidente e líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, que morreu na última sexta-feira, informou nesta segunda-feira uma porta-voz da chefe do governo britânico.

A porta-voz acrescentou que o governo britânico está em contato com autoridades cubanas para estabelecer o "nível apropriado" para comparecer ao funeral de Castro, que será no dia 4 de dezembro em Santiago de Cuba, no leste da ilha.

"Ainda estamos trabalhando nos planos finais e estamos em contato com as autoridades" de Cuba, indicou a porta-voz.

Segundo a imprensa britânica, é pouco provável que o ministro das Relações Exteriores, Boris Johnson, viaje a Cuba, e um possível representante do governo é o vice-ministro para as Américas, Alan Duncan.

Por sua vez, o presidente da Câmara dos Deputados da Rússia (Duma), Vyacheslav Volodin, será o representante do país no funeral de Fidel Castro, anunciou nesta segunda-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov

"A pedido do presidente Vladimir Putin, o líder da Duma, Vyacheslav Volodin, chefiará a delegação russa no funeral de Fidel Castro", disse o porta-voz à imprensa local.

Além de Volodin, viajam o vice-primeiro-ministro, Dmitri Rogozin, altos cargos do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, assim como representantes dos grupos parlamentares da Duma.

Em sua mensagem de condolências, Putin, que segundo o porta-voz do Kremlin está com a agenda muito ocupada, afirmou que Fidel Castro era "um homem forte e sábio que sempre olhava com segurança para o futuro. Representava os mais altos ideais como político, cidadão e patriota. Estava honestamente convencido de que sua causa era justa e por ela deu sua vida".