Mundo

Texas marca execução de supremacista branco para esta quarta-feira

John William King, 44 anos, é um dos três condenados pelo assassinato de James Byrd e receberá a injeção letal na penitenciária de Huntsville

Texas: pena de morte é uma prática no estado (Drew Anthony Smith / Stringer/Getty Images)

Texas: pena de morte é uma prática no estado (Drew Anthony Smith / Stringer/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 24 de abril de 2019 às 06h34.

Última atualização em 24 de abril de 2019 às 06h35.

Um supremacista branco condenado por matar um negro, que foi acorrentado e arrastado por um carro, tem a execução marcada para esta quarta-feira (24), no estado americano do Texas.

John William King, 44 anos, é um dos três condenados pelo assassinato em junho de 1998 de James Byrd e receberá a injeção letal na penitenciária de Huntsville.

Lawrence Brewer, outro participante do crime, foi executado em 2011. O terceiro, Shawn Berry, cumpre pena de prisão perpétua por ter colaborado com os investigadores.

Berry afirmou no julgamento que os três beberam, deram carona a Byrd e o levaram para uma área afastada, onde o agrediram brutalmente e o acorrentaram à parte traseira de uma caminhonete.

Byrd ainda estava vivo quando foi arrastado por quase três quilômetros. Os legistas afirmaram que ele sofreu terrivelmente e foi decapitado quando sua cabeça bateu em um tubo de concreto.

O corpo desmembrado foi encontrado diante de uma igreja frequentada pela comunidade negra da pequena cidade de Jasper, no Texas.

Quase 10 anos após a condenação no caso Byrd, o então presidente Barack Obama assinou uma lei que tornou mais rígidas as penas para os crimes de ódio e que tem os nomes de James Byrd e de Matthew Shepard, um jovem homossexual assassinado no mesmo ano.

Acompanhe tudo sobre:NazismoTexas

Mais de Mundo

Milei promete aplicar tarifas recíprocas defendidas por Trump na Argentina

Papa Francisco apresenta crise respiratória asmática e passa por transfusão de sangue

Nova Zelândia afirma que China realizou novo exercício com "fogo real" em águas próximas

Alemanha vai às urnas envolvida em pessimismo e em momento delicado com Trump e China