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Testes militares com Coreia do Sul são inegociáveis, dizem EUA

Declaração é uma resposta à pressão da Coreia do Norte e da sua aliada China pelo fim das controversas atividades

Joseph Dunford: "exercícios são muito importantes para manter a habilidade da aliança de se proteger" (Wang Zhao/Reuters)

Joseph Dunford: "exercícios são muito importantes para manter a habilidade da aliança de se proteger" (Wang Zhao/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de agosto de 2017 às 08h39.

Última atualização em 17 de agosto de 2017 às 09h00.

Pequim / Seul - Os Estados Unidos e a Coreia do Sul continuarão a conduzir exercícios militares na próxima semana, disse uma importante autoridade militar norte-americana nesta quinta-feira, resistindo à pressão da Coreia do Norte e da sua aliada China pelo fim das controversas atividades.

O progresso rápido da Coreia do Norte no desenvolvimento de armas nucleares e mísseis capazes de atingir o território dos Estados Unidos abasteceu as tensões entre os dois países nos últimos meses.

Pyongyang ameaçou na última semana lançar mísseis contra o território norte-americano de Guam, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu em seguida que a Coreia do Norte enfrentaria "fogo e fúria" caso ameaçasse os EUA.

Exercícios militares anuais envolvendo dezenas de milhares de soldados norte-americanos e sul-coreanos estão planejados para começar na segunda-feira.

A China, principal aliada e parceira comercial da Coreia do Norte, pediu que os Estados Unidos e a Coreia do Sul abandonem os exercícios em troca de uma redução do programa de armas norte-coreano.

Joseph Dunford, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, disse que os exercícios "não estão atualmente na mesa como parte da negociação em nenhum nível".

"Meu conselho para a nossa liderança é não reduzir nossos exercícios. Os exercícios são muito importantes para manter a habilidade da aliança de se proteger", disse Dunford a repórteres em Pequim, após encontrar com seus equivalentes chineses.

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