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Casa Branca: novo teste dá negativo, e Trump não infecta mais as pessoas

Médico do presidente informou que os testes negativos e outros dados clínicos e laboratoriais "indicam uma ausência de replicação viral detectável"

Donald Trump: (Alex Brandon-Pool/Getty Images)

Donald Trump: (Alex Brandon-Pool/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 12 de outubro de 2020 às 18h58.

Última atualização em 12 de outubro de 2020 às 19h06.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve resultado negativo para Covid-19 e não é infeccioso para outras pessoas, disse o médico da Casa Branca nesta segunda-feira.

Em um comunicado divulgado pela Casa Branca, o Dr. Sean Conley disse que Trump havia testado negativo em dias consecutivos usando um cartão de antígeno BinaxNOW da Abbott Laboratories.

Conley informou que os testes negativos e outros dados clínicos e laboratoriais "indicam uma ausência de replicação viral detectável".

O presidente americano Donald Trump retorna à campanha eleitoral nesta segunda-feira, 12, ao participar de comício na Flórida. O evento será o primeiro desde que seu teste para coronavírus deu positivo.

Neste domingo, Trump afirmou estar totalmente recuperado e sem chance de infectar outras pessoas. Anteriormente, no sábado, o médico dele disse que o presidente não tinha mais risco de transmissão, mas não respondeu se ele testou negativo para o vírus, o que se confirmou apenas nesta segunda.

Na última semana, o presidente disse após ter contraído a covid-19 estava imune a doença. No entanto, ainda é impossível saber se uma pessoa é realmente imune ao vírus.

Até agora, os cientistas em geral concordam que a maioria dos pacientes saem de uma infecção pelo novo coronavírus com um grau de imunidade. Mas ainda não é possível detectar a força da resposta de cada organismo ao vírus, e se essa resposta acaba com a possibilidade de uma reinfecção.

Como se trata de uma doença nova, também não se sabe quanto tempo dura a resposta imune contra o vírus e o que faz ela variar de pessoa para pessoa. Algumas pesquisas indicam que a imunidade dura apenas alguns meses, e há casos em que se suspeita que a pessoa tenha sido reinfectada apenas algumas semanas após ter se recuperado da doença.

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