Mundo

Terrorista ligado ao atentados de Paris foi morto na Síria

Mouadan, que foi morto em 24 de dezembro, está entre 10 outros líderes do EI mortos em dezembro, segundo o coronel Warren


	Pentágono, nos EUA: Al Mouadan "preparava outros ataques", indicou o coronel americano
 (AFP)

Pentágono, nos EUA: Al Mouadan "preparava outros ataques", indicou o coronel americano (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 13h51.

O francês Charafe al Mouadan, um combatente do grupo Estado Islâmico (EI) "diretamente ligado" ao jihadista belga Abdelhamid Abaaoud, mentor dos atentados de Paris, foi morto na Síria, informou nesta terça-feira o coronel americano Steve Warren, porta-voz da coalizão anti-EI.

Al Mouadan "preparava outros ataques", indicou o coronel.

Ele seria amigo de um dos terroristas que atacou a casa de espetáculos Bataclan, Samy Amimour, e teria partido para a Síria em agosto de 2013, quando foi indiciado na França.

Mouadan, que foi morto em 24 de dezembro, está entre 10 outros líderes do EI mortos em dezembro, segundo o coronel Warren.

O jihadista nasceu em 15 de outubro de 1989 de pais marroquinos em Bondy, no nordeste de Paris.

Foi em Drancy, não muito longe, que ele passou sua juventude e foi preso em outubro de 2012, quando se preparava para partir com dois amigos do bairro (Samy Amimour e Samir Bouabout) para o Iêmen ou Afeganistão via Somália.

O trio se radicalizou na internet e Mouadan teve aulas de tiro esportivo em um clube em Paris, segundo uma fonte próxima ao caso.

Ele se equipou com equipamento paramilitar e fez um empréstimo de 20.000 euros, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)SíriaTerroristasEstado Islâmico

Mais de Mundo

O que se sabe sobre o ataque hacker em aeroportos europeus que causou caos e cancelamentos

'Made in India': após tarifaço de Trump, Modi diz para indianos não consumirem produtos estrangeiros

Reino Unido, Canadá e Austrália reconhecem Estado da Palestina

Estado da Palestina colocaria a existência de Israel em perigo, diz Netanyahu