Mundo

Terremoto no Japão: número de mortos sobe para 92; 242 seguem desaparecidos

Violento tremor causou deslizamentos de terra, um incêndio e ondas de tsunami

 (AFP/AFP Photo)

(AFP/AFP Photo)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 5 de janeiro de 2024 às 06h52.

O número de mortos no terremoto no centro do Japão aumentou para 92 nesta quinta-feira (manhã de sexta-feira no horário local) e o número de pessoas desaparecidas aumentou para 242, informaram as autoridades na sexta-feira. As esperanças de encontrar mais sobreviventes diminuíram, mais de 72 horas após o violento terremoto de magnitude 7,5, que causou deslizamentos de terra, um incêndio e ondas de tsunami.

Segundo a agência japonesa JMA, mais de 210 tremores haviam sacudido a região até a noite de terça-feira. Uma mulher que está em um abrigo na localidade de Shika disse à TV Asahi que não conseguiu dormir por causa das réplicas do tremor principal: "Fiquei com medo, porque não sabemos quando será o próximo terremoto".

Equipes fazem buscas na região em meio aos escombros, um trabalho dificultado pelo mau tempo e por réplicas do terremoto. Até a última terça-feira, mais de 31.800 pessoas encontravam-se em abrigos.

Tremor aconteceu no primeiro dia de 2024

Na ocasião, também foram reportados mais de 300 feridos, 20 deles em estado grave. A península de Noto foi a mais atingida, com prédios consumidos por incêndios e casas destruídas. O governo do primeiro-ministro Fumio Kishida ressaltou que se trata de "uma corrida contra o tempo", dado o número de pessoas presas nos prédios que desabaram, informou a rede NHK.

Na terça-feira, os trens-bala voltaram a funcionar e as rodovias haviam sido liberadas, depois que milhares de pessoas ficaram bloqueadas, algumas delas por até 24 horas.

Acompanhe tudo sobre:TerremotosJapão

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'