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Terremoto deixa nove mortos no Peru

O tremor produziu réplicas durante a madrugada desta segunda, o que mantém a população alarmada


	Peru: uma das localidades mais afetadas foi o distrito de Yanque, onde muitas casas são construídas de pau a pique
 (Getty Images)

Peru: uma das localidades mais afetadas foi o distrito de Yanque, onde muitas casas são construídas de pau a pique (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2016 às 13h25.

Ao menos nove pessoas morreram e 40 ficaram feridas na noite deste domingo depois de um terremoto de 5,2 graus de magnitude na região de Arequipa, no sul do Peru, informou a Defesa Civil.

Segundo a fonte, o número de vítimas pode variar, pois existem ainda 40 feridos.

O epicentro foi localizado a 10 km da cidade de Chivay, capital da província de Caylloma, segundo o Instituto Geofísico de Peru.

O tremor produziu réplicas durante a madrugada desta segunda, o que mantém a população alarmada.

O movimento provocou o desabamento de várias moradias rústicas e bloqueou estradas de acesso, segundo a Defesa Civil.

Um americano, Vaun Ken Edan, de 66 anos, foi identificado entre as vítimas. Ele estava no hotel Colca Lodge Inn, em Yanque, que sofreu importantes danos.

Uma das localidades mais afetadas foi o distrito de Yanque, onde muitas casas são construídas de pau a pique.

"O que mais precisamos neste momento é evacuar os feridos, uma vez que estamos incomunicáveis", declarou uma autoridade de Yanque, Anastasia Suyco.

A governadora regional de Arequipa, Yamila Osorio, pediu apoio aéreo para evacuar rapidamente os feridos. Enquanto isso, rotas alternativas são utilizadas para levar água, comida e abrigo às áreas afetadas.

"Estamos levando ajuda para Caylloma e distritos afetados pelo terremoto. O vice-ministro Martin Vizcarra já está na região", indicou o presidente Pedro Pablo Kuczynski em sua conta no Twitter.

O ministro da Defesa, Mariano Gonzalez, informou que helicópteros estão a caminho para iniciar o transporte dos feridos.

Os terremotos são comuns no Peru, em razão de sua situação geográfica, mas, neste caso, sua profundidade de 8 km pode aumentar o nível de danos na área do epicentro, de acordo com os especialistas.

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