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Terremoto de magnitude 6,4 atinge centro do Chile

O Escritório Nacional de Emergência do Ministério do Interior do Chile (Onemi) classificou o tremor como um evento sísmico "de grande porte"

Terremoto: o terremoto também não cumpriu os requisitos para gerar um tsunami no litoral (Adek Berry/AFP)

Terremoto: o terremoto também não cumpriu os requisitos para gerar um tsunami no litoral (Adek Berry/AFP)

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Reuters

Publicado em 4 de novembro de 2016 às 15h38.

Última atualização em 4 de novembro de 2016 às 16h29.

Santiago - Um terremoto de magnitude 6,4 abalou o centro do Chile nesta sexta-feira e sacudiu edifícios da capital, mas as autoridades disseram não haver relatos imediatos de feridos ou danos à infraestrutura ou às minas.

O Escritório Nacional de Emergência do Ministério do Interior do Chile (Onemi) classificou o tremor como um evento sísmico "de grande porte", e disse que estava avaliando se houve algum dano.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou que o epicentro do terremoto se localizou 72 quilômetros a nordeste de Talca e cerca de 190 quilômetros ao sul do Santiago, a uma profundidade aproximada de 90 quilômetros.

O terremoto não cumpriu os requisitos para gerar um tsunami no litoral, informou a Marinha chilena.

A maioria das minas de cobre do Chile, maior exportador mundial do minério, estão no norte do país, longe do epicentro.

A principal exceção é a mina de cobre El Teniente, da Codelco, que se encontra cerca de 80 quilômetros ao sul de Santiago. A porta-voz da Codelco informou que as operações na mina não foram afetadas.

Situado no "Círculo de Fogo" do Oceano Pacífico, o Chile se assenta sobre uma zona sísmica onde as placas tectônicas roçam umas nas outras.

O país é um dos mais sujeitos a terremotos do planeta, e em 1960 foi assolado por um tremor de magnitude 9,5, o mais forte já registrado.

O maior a atingir o Chile nos últimos anos foi um tremor de magnitude 8,8 que vitimou a região centro-sul em 2010, desencadeando um tsunami e matando mais de 500 pessoas.

As simulações são frequentes e as empreiteiras seguem códigos de construção rígidos, o que ajuda a limitar o número de mortes e a destruição quando os terremotos acontecem.

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