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Terremoto de 6,6 de magnitude atinge zona central do Chile

Tremor provocou a oscilação de grandes edifícios na capital, mas vítimas ou danos à infraestrutura não foram relatados

Pessoas em volta de uma fogueira após um apagão causado pelo terremoto no Chile, em Santiago (Ivan Alvarado/Reuters)

Pessoas em volta de uma fogueira após um apagão causado pelo terremoto no Chile, em Santiago (Ivan Alvarado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2014 às 09h36.

Santiago - Um terremoto de 6,6 de magnitude sacudiu o centro do Chile, no sábado à tarde, causando alarde na população, e provocou a oscilação de grandes edifícios na capital, mas vítimas ou danos à infraestrutura não foram relatados.

O terremoto, que causou quedas de energia e saturação das comunicações, ocorreu às 18h33 do horário local, com epicentro a 50 km a nordeste do porto de Valparaíso, a uma profundidade de 32 quilômetros, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

O centro sismológico da Universidade do Chile disse que a magnitude do terremoto, que também foi sentido em San Juan e em Mendoza, na Argentina, foi de 6,4.

"Como resultado deste terremoto, há falta de energia parcial. Nenhum dano à infraestrutura e as pessoas", disse Miguel Ortiz, chefe de alerta precoce do Escritório Nacional de Emergência (Onemi), aos jornalistas.

No entanto, devido à sua proximidade com o epicentro, a refinaria Aconcagua da empresa estatal de petróleo ENAP informou a interrupção parcial de algumas plantas que produzem hidrogênio no complexo.

"Por procedimentos de segurança, algumas plantas reduziram suas cargas. Equipes técnicas revisam a integridade técnica de todas as operações para colocação segura de todas as unidades de produção em serviço", disse a ENAP em um comunicado.

O serviço da Marinha do Chile, por sua vez, informou que o terremoto não atendeu as características para que fosse decretado um alerta de tsunami na região central.

Terremotos são frequentes no Chile, maior produtor de cobre do mundo. A mineradora estatal Codelco disse que suas minas mais próximas do terremoto, como Andina e El Teniente, não tiveram danos a pessoas ou instalações.

"As divisões (minas) operam normalmente", disse a Codelco através de sua conta no Twitter.

O tremor causou falta de energia em alguns municípios da região central. Em Santiago, no mínimo, 100 mil clientes foram afetados em um dia também marcado por fortes chuvas.

Mas, mais tarde, o Onemi informou que o restabelecimento de energia ultrapassava 97 por cento. 

O tremor, que foi sentido desde a região norte do Coquimbo até as regiões de Bío Bío e Araucanía, no sul, ocorre quatro meses depois que um forte terremoto sacudiu o norte do Chile e levou à evacuação de quase um milhão de pessoas por causa de um tsunami que foi menos destrutivo do que o esperado.

O Chile, assim como outros países da região andina, está numa zona altamente sísmica conhecida como "Anel de Fogo", no Pacífico.

A nação de 17 milhões de pessoas tem um longo histórico de terremotos, incluindo alguns dos mais poderosos em recordes mundiais.

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