Mundo

Terremoto de 6,5 graus atinge o sul do Irã

Ao menos cinco pessoas morreram; tremor foi sentido em duas províncias do país

Ahmadinejad, presidente do Irã: segundo a agência semi oficial de notícias Fars, tremor também foi sentido na fronteira com o Paquistão e Afeganistão. (Spencer Platt/Getty Images)

Ahmadinejad, presidente do Irã: segundo a agência semi oficial de notícias Fars, tremor também foi sentido na fronteira com o Paquistão e Afeganistão. (Spencer Platt/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2010 às 21h41.

São Paulo - Ao menos cinco pessoas morreram em remotas vilas montanhosas a sudeste do Irã, por conta de um terremoto de magnitude 6,5 nesta segunda-feira, segundo o governador local. "Até agora cinco pessoas morreram. Um número maior de mortes é possível por causa do vasto estrago causado", afirmou Esmail Najjar, governador da província de Kerman.

Segundo a TV estatal, ao menos três vilarejos foram destruídos. Um oficial local afirmou à agência Mehr que "centenas de pessoas estão presas sob os escombros".

Mohammad Javad Kamyab, funcionário do governo da província de Kerman, afirmou à Reuters que há 30 vilarejos na área atingida pelo sismo. "Essas vilas não são densamente habitadas (...). Nós não esperamos um número alto de mortes, mas até agora 25 pessoas estão feridas".

O terremoto aconteceu a 214 quilômetros da localidade de Zahedan e com epicentro a 12,4 quilômetros de profundidade, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos. Essa região é muito propensa a terremotos --lá fica a cidade de Bam, onde 31 mil pessoas morreram por causa de um sismo em 2003.

A agência semioficial de notícias Fars reportou que o tremor também foi sentido na província do Sistão-Baluchistão, que faz fronteira com o Paquistão e Afeganistão. Kerman não está entre as regiões produtoras de petróleo do Irã, quarto maior exportador mundial do produto.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesastres naturaisDeslizamentosIrã - País

Mais de Mundo

Israel e Hezbollah estão a poucos dias de distância de um cessar-fogo, diz embaixador israelense

Exportações da China devem bater recorde antes de guerra comercial com EUA

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, é eleito presidente do Uruguai

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai