Mundo

Termina busca de corpos em carcaça de barco na Itália

Mergulhadores deram por encerrada a busca de corpos na carcaça do barco de imigrantes naufragado faz uma semana frente à ilha de Lampedusa


	Equipes de resgate italianas no porto de Lampedusa: balanço de mortos já sobe para 309
 (AFP)

Equipes de resgate italianas no porto de Lampedusa: balanço de mortos já sobe para 309 (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 14h10.

Roma - Os mergulhadores das forças e dos corpos de segurança italianos deram por encerrada nesta quinta-feira a busca de corpos na carcaça do barco de imigrantes naufragado faz uma semana frente à ilha de Lampedusa, ao sul da Itália, quando o balanço de mortos já sobe para 309.

Segundo informaram fontes da Guarda Litorânea, nesta quinta-feira foram recuperados outros sete cadáveres das imediações dos restos do barco, que parou a cerca de 50 metros de profundidade e a meia milha de Lampedusa, depois que se certificasse que dentro dele não havia mais corpos.

Com os 309 corpos recuperados até agora, os que conformam o balanço oficial de vítimas mortais do naufrágio, restam entre 54 e 81 desaparecidos, segundo o relato dos 155 sobreviventes, que situam o número de passageiros do barco que partiu da Líbia entre 510 e 550.

"Se pode declarar que dentro dos restos do pesqueiro naufragado em Lampedusa não há mais corpos. As buscas prosseguirão nas zonas externas ao naufrágio", asseguraram as mesmas fontes.

A busca dos possíveis desaparecidos na região onde aconteceu o naufrágio há exatamente uma semana será feita com robôs submarinos controlados via cabo e com câmeras e sonar, entre outros meios.

Além disso, serão mantidos os voos de helicópteros e aviões que vasculharão a região do alto para avistar se algum corpo emerge e darão apoio aos mergulhadores, que continuarão fazendo buscas submarinas já nas zonas próximas ao lugar no qual aconteceu o naufrágio.

A busca e o resgate submarino de corpos aconteceu durante a última semana quase sem descanso, com exceção da parada brusca de cerca de 48 horas ao que os mergulhadores se viram obrigados na sexta-feira e no sábado passado pelas más condições meteorológicas e marinhas nesta pequena ilha, ao sul da Sicília.

Um dos sobreviventes da tragédia, o tunisiano Khaled Ben Salam, de 35 anos e suposto "capitão" do barco, foi detido, acusado de tráfego de imigrantes ilegais, homicídio doloso múltiplo e também de naufrágio, depois que os imigrantes o apontaram como o responsável pela travessia. 

Acompanhe tudo sobre:EuropaItáliaMortesNaufrágiosPaíses ricosPiigs

Mais de Mundo

Otan afirma que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia

Líder da Coreia do Norte diz que diálogo anterior com EUA apenas confirmou hostilidade entre países

Maduro afirma que começa nova etapa na 'poderosa aliança' da Venezuela com Irã

Presidente da Colômbia alega ter discutido com Milei na cúpula do G20