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Tepco pagará mais US$ 591 mi em compensações

Pagamento equivale ao valor de 48 bilhões de ienes, voltado para vítimas do acidente nuclear de Fukushima

Os técnicos da Tepco trabalham dia e noite na central para levar seus reatores a uma "parada fria" até janeiro de 2012 (Wikimedia Commons)

Os técnicos da Tepco trabalham dia e noite na central para levar seus reatores a uma "parada fria" até janeiro de 2012 (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 20h06.

Tóquio - A Tokyo Electric Power Company (Tepco), proprietária da central de energia atômica de Fukushima, anunciou nesta terça-feira que prevê pagar novas compensações no valor de 48 bilhões de ienes (US$ 591 milhões) aos afetados pelo acidente nuclear.

O novo pagamento foi anunciado após uma primeira compensação provisória de até 1 milhão de ienes (US$ 12.300) oferecida a 50 mil famílias em um raio de 30 quilômetros da usina, foco do desastre nuclear gerado pelo tsunami de 11 de março.

Cada um dos indivíduos que teve de abandonar sua casa por causa da radioatividade receberá agora outros 100 mil ienes (US$ 1.230) por cada mês de evacuação até junho.

As indenizações também cobrirão os residentes das zonas nas quais o Governo recomendou não sair das casas para evitar exposição à radioatividade.

Em maio, a Tepco anunciou prejuízo recorde de 1,25 trilhão de ienes (US$ 15,4 bilhões) no ano fiscal de 2010, que terminou em março de 2011, na maior perda de uma empresa japonesa não pertencente ao setor bancário.

Nesta terça-feira, grupos civis denunciaram que foi encontrado césio radioativo acima do limite legal de 10 mil becquerels por quilograma em amostras de terra de quatro pontos da cidade, informou a agência local "Kyodo", sem detalhar a entidade que fez as análises.

Segundo a "Kyodo", em um dos locais era superado o limite de 555 mil becquerels por metro quadrado estabelecido em Chernobyl como máximo para a evacuação obrigatória.

Os técnicos da Tepco trabalham dia e noite na central para levar seus reatores a uma "parada fria" até janeiro de 2012.

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