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Temporais deixam 6 mortos e 1.800 casas danificadas no norte do Chile

Além disso, o organismo informou que 173 casas ficaram destruídas, 127 têm danos maiores e 1.546 apresentam danos menores

Chile: depois de sete dias de temporal, seis pessoas morreram, 45 estão feridas e 282 tiveram que ser amparadas em albergues (DEA / V. GIANNELLA / Contributor/Getty Images)

Chile: depois de sete dias de temporal, seis pessoas morreram, 45 estão feridas e 282 tiveram que ser amparadas em albergues (DEA / V. GIANNELLA / Contributor/Getty Images)

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EFE

Publicado em 9 de fevereiro de 2019 às 15h53.

Santiago do Chile, 9 fev (EFE).- O temporal de fortes chuvas no norte do Chile custou até o momento a vida de seis pessoas, feriu outras 45 e ocasionou danos de diferente gravidade em mais de 1.800 casas, segundo o último relatório emitido neste sábado pelas autoridades.

Depois de sete dias de temporal nas regiões de Arica e Parinacota, Antofagasta e Tarapacá, seis pessoas morreram, 45 estão feridas e 282 tiveram que ser amparadas em albergues, de acordo com o último boletim do Escritório Nacional de Emergência do Ministério do Interior (Onemi).

Além disso, o organismo informou que 173 casas ficaram destruídas, 127 têm danos maiores e 1.546 apresentam danos menores.

As precipitações da madrugada deste sábado em Arica e Parinacota levaram à evacuação preventiva de várias localidades.

Em Tarapacá, devido às alterações de conectividade, cerca de 20 povoados estão isolados.

Nesse sentido, o Onemi mantém as quatro regiões em alerta vermelho por risco de "evento meteorológico".

Concretamente, a Direção Meteorológica do Chile (DMC) informou que até este domingo são esperadas precipitações de intensidade moderada a forte na cordilheira e na pré-cordilheira das regiões de Arica e Parinacota, Tarapacá e Antofagasta.

Além disso, se mantém vigente um aviso por probabilidade de desenvolvimento de tempestades elétricas na pré-cordilheira e na cordilheira destas mesmas regiões, que se estenderá a alguns setores da região do Atacama, também até este domingo.

Por tudo isso, o Serviço Nacional de Geologia e Mineração do Chile (Sernageomin) considerou que se mantém a possibilidade de ocorrência de remoções em massa, como inundações, deslizamentos e quedas de rochas nas regiões afetadas.

Nesta sexta-feira, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, decretou zona de catástrofe na província da Loa, em Antofagasta, depois de percorrer a região e liderar um Comitê Operacional de Emergência Regional (COE) na cidade de Calama para conhecer a situação da área.

Piñera visitou hoje a cidade de Quitor e sobrevoou a região de San Pedro do Atacama, também em Antofagasta, e seguirá percorrendo as regiões afetadas até este domingo.

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