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Tempestade de areia mata dois e hospitaliza 750 no Líbano

Tanto o governo como a Cruz Vermelha pediram as pessoas com problemas respiratórios, idosos, crianças e mulheres grávidas que não saiam de suas casas


	Tempestade de areia no Oriente Médio afeta o Líbano: o Ministério da Saúde afirmou que duas mulheres morreram em hospitais no leste do país
 (Reuters / Bassam Khabieh)

Tempestade de areia no Oriente Médio afeta o Líbano: o Ministério da Saúde afirmou que duas mulheres morreram em hospitais no leste do país (Reuters / Bassam Khabieh)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 10h56.

Beirute - Uma tempestade de areia que atinge o Líbano desde ontem causou duas mortes e deixou 750 pessoas hospitalizadas, informou o Ministério da Saúde nesta terça-feira.

O Ministério afirmou que duas mulheres, identificadas como Yumana L. e Hadla A., morreram em hospitais no vale do Bekaa, no leste do Líbano.

Anteriormente, a Cruz Vermelha libanesa informou à Agência Efe que 160 pessoas tinham sido hospitalizadas no vale do Bekaa e em Akkar, região do norte do país.

Tanto o governo como a Cruz Vermelha pediram as pessoas com problemas respiratórios, idosos, crianças e mulheres grávidas que não saiam de suas casas.

O ministério de Saúde também solicitou aos hospitais que estejam em alerta, além de habilitar números de telefone de emergência para atender as vítimas, informou a Agência Nacional de Notícias (ANN).

Duas embarcações que desapareceram ontem em frente à costa da região de Kesrouan, no centro do país, por causa do temporal foram localizados hoje ao norte da cidade, acrescentou a "ANN".

A massa de areia se estendeu a outras regiões do Líbano e chegou hoje também à capital, Beirute, onde a visibilidade é muito reduzida.

Os serviços meteorológicos preveem que a tempestade durará mais dois dias, e deve se intensificar a partir de amanhã, quarta-feira.

As tempestades de pó e areia são frequentes no Oriente Médio devido as massas de ar que vem do deserto, neste caso do Iraque, que fica ao leste do Líbano.

Mesmo assim, a imprensa libanesa não evitou polemizar e ironizar este fato, qualificando-o de "praga bíblica", por acontecer em meio a grave crise política do Líbano, exacerbada pelo problema dos resíduos urbanos na capital.

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