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Tempestade de areia atormenta China e deixa cidades laranjas

Vindas do deserto de Gobi, as tempestades de areia chegam sempre que o tempo está árido, com baixa precipitação; imagem da NASA mostra a tempestade do espaço


	Desmatamento e urbanização intensa aumentam zonas desérticas, o que agrava a ventania
 (REUTERS)

Desmatamento e urbanização intensa aumentam zonas desérticas, o que agrava a ventania (REUTERS)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 25 de abril de 2014 às 15h13.

São Paulo – Uma tempestade de areia, que deixa o céu e praticamente tudo que está sob ele alaranjado, está tirando o sossego da cidade chinesa de Hami, em Xinjiang, e de outras províncias no noroeste da China.

A população faz o possível para se proteger. Quem está na rua cobre o rosto e quem está em casa de lá não sai.

Vindas do deserto de Gobi, as tempestades de areia chegam sempre que o tempo está árido, com baixa precipitação.

Mas as condições naturais não são o único culpado pelo fenômeno.

A ação do homem, através do desmatamento e da urbanização intensa, ajuda a aumentar as zonas desérticas do país, o que agrava ainda mais a ventania.

Imagens de satélite da NASA, captadas ontem, mostram as espessa camada de poeira do deserto sobre o país.

(Divulgação/NASA)

Segundo a mídia chinesa, esta é uma das piores tempestades de areia a atingir a região em mais de uma década.

Cidades e vilas inteiras têm condição de visivilidade reduzdias, de menos de 20 metros. Em alguns lugares, o transporte foi paralisado, as estradas fechadas e as aulas nas escolas supensas.

Imagens na província de Gansu, feitas ontem pelo canal Euronews, mostram o quão insuportável pode ser a tempestade de areia.
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