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Temer sobre mínimo: PMDB não votará contra governo

Vice-presidente diz que houve um "açodamento" na discussão de cargos do segundo escalão

O vice-presidente Michel Temer disse que o PMDB só vai votar o  "que seja possível para o Tesouro" (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

O vice-presidente Michel Temer disse que o PMDB só vai votar o "que seja possível para o Tesouro" (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2011 às 13h20.

O vice-presidente da República, Michel Temer, disse hoje que o PMDB somente será favorável a uma proposta de aumento do salário mínimo acima de R$ 540 se ela for compatível com as contas públicas. Em entrevista concedida após participar da missa em homenagem ao ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, na capital paulista, Temer afirmou ter se reunido com o PMDB ontem para discutir o mínimo e disse que o partido não votará contra o governo.

"Evidentemente, o PMDB só vai fazer aquilo que seja compatível com as possibilidades do erário", garantiu. "O que o PMDB tem dito é que, evidentemente, indo para o Congresso, haverá discussão. Mas o PMDB só vai fazer aquilo, volto a dizer, que seja possível para o Tesouro. Fora daí, digamos, o PMDB não vai votar contra o governo. Vai votar tudo de acordo com o governo", completou.

Segundo o vice-presidente, está havendo uma precipitação de todos os partidos da base aliada, não apenas do PMDB, em relação à distribuição de cargos do segundo escalão do governo. "Estamos conversando sobre isso com toda tranquilidade. O que há é um certo açodamento, aliás, não só do PMDB, mas do conjunto (dos partidos)", afirmou.

Temer disse que foi decidido que essa questão seria discutida posteriormente, na primeira reunião da coordenação política do governo. "Nós decidimos que deixaríamos um pouco para depois e o PMDB, reunido comigo ontem, também resolveu deixar um pouco para depois. Em um dado momento, se conversará sobre isso e tudo se ajustará", explicou. "Não haverá dificuldade nenhuma e o PMDB não vai criar nenhuma espécie de obstáculo".

Sobre a morte de Quércia, Temer disse que significou a perda de um grande líder do partido em São Paulo e no País. Em relação ao nome que deverá ocupar a presidência da legenda em São Paulo, o vice-presidente afirmou que a questão ainda será examinada. Ele contou que ainda não indicou nenhum nome para a função. "Eu me licenciei ontem da presidência do PMDB nacional para cumprir os objetivos da vice-presidência da República", se limitou a dizer.

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