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Temer afirma que PMDB seguirá o governo na votação do salário mínimo

Presidente licenciado do partido lembrou, porém, que o Congresso pode aprovar mínimo maior do que o proposto

 Michel Temer confirmou que o PMDB vai apoiar o candidato do PT na eleição da Câmara (José Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Michel Temer confirmou que o PMDB vai apoiar o candidato do PT na eleição da Câmara (José Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2011 às 13h46.

São Paulo – O vice-presidente Michel Temer afirmou hoje (6) que o PMDB vai seguir a posição do governo na votação do novo salário mínimo no Congresso Nacional. Presidente licenciado do partido, ele ratificou que seus colegas votarão a favor do piso de R$ 540 caso este seja o maior valor que a União possa pagar. “O PMDB não vai opor-se à tese do governo se o governo não puder dar mais que os R$ 540”, afirmou ele.

Temer, entretanto, não descartou a possibilidade de o Congresso aprovar um salário mínimo maior. “Os partidos querem dar o maior salário mínimo possível aos trabalhadores. Querem verificar a possibilidade de um aumento na proposta inaugural do governo”, disse.

O vice-presidente falou com jornalistas após visitar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ele disse que não há desgaste no governo causado pela disputa de cargos entre os partidos que apoiaram a eleição da presidenta Dilma Rousseff. Temer só ressaltou que será discutida a possibilidade de inclusão de alguns ministros de partidos aliados no Conselho de Coordenação Política do governo. Na primeira reunião do conselho este ano, na última segunda-feira (3), o único membro do PMDB presente era o próprio Temer. Os demais eram filiados ao PT.

“O PMDB e outros partidos ponderam que, por ser um governo de coalizão, [a coordenação] deveria ter um ministro de outro partido”, disse ele, ressaltando que qualquer um dos seis ministros pemedebistas está apto a integrar o grupo.

O vice-presidente também reiterou o compromisso firmado pelo PMDB de trabalhar para que um deputado do PT assuma a Presidência da Câmara dos Deputados. Temer disse que um documento sobre o assunto foi assinado por ele e que este documento continua valendo.

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