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"Telesur": governo colombiano e Farc procuram diálogo

Fontes do Executivo colombiano disseram à Efe em Bogotá que não devem "por enquanto" fazer um pronunciamento oficial sobre a informação da "Telesur"


	Guerrilheiro das Farc: segundo a "Telesur", o processo começou a ser elaborado em maio, quando as duas partes iniciaram conversas secretas em Cuba
 (Carlos Villalon/Karl Penhaul/AFP)

Guerrilheiro das Farc: segundo a "Telesur", o processo começou a ser elaborado em maio, quando as duas partes iniciaram conversas secretas em Cuba (Carlos Villalon/Karl Penhaul/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 14h58.

Caracas - A rede de televisão "Telesur" informou que o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assinaram nesta segunda-feira em Havana um acordo para iniciar diálogos de paz.

"O conteúdo do acordo será anunciado em breve pelo presidente colombiano, que também revelará a agenda temática destes diálogos", disse a emissora em seu site.

Fontes do Executivo colombiano disseram à Efe em Bogotá que não devem "por enquanto" fazer um pronunciamento oficial sobre a informação da "Telesur".

O diretor de informação da "Telesur", Jorge Enrique Botero, afirmou que a emissora confirmou "com fontes de todo crédito que o governo de Juan Manuel Santos e as Farc acabam de assinar um acordo para iniciar diálogos formais da paz".

Segundo a "Telesur", o processo começou a ser elaborado em maio, quando as duas partes iniciaram conversas secretas em Cuba com apoio dos governos de Cuba, Venezuela e Noruega.

"De fato, a instalação formal dos diálogos está prevista para o mês de outubro em Oslo", disse Botero, acrescentando que as partes voltarão a Havana para negociar.

A emissora informou que a delegação do governo colombiano foi composta pelo conselheiro de Segurança, Sergio Jaramillo; o ministro do Meio Ambiente, Frank Pearl, e Enrique Santos, irmão do presidente.

Por parte das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), guerrilha que há mais tempo está em atividade na América Latina, estiveram o comandante Mauricio, conhecido como "O Médico", que sucedeu o assassinado Jorge Briceño "Mono Jojoy", assim como Rodrigo Granda, Marcos Calarcá e Andrés Paris. 

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