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Teerã desaconselha viagem aos EUA, após morte de iraniano

Um iraniano morreu ao ser interrogado de forma desumana em sua chegada àquele país


	Mehmanparast: "a atual iranofobia nos Estados Unidos e os repetidos incidentes de ameaças e detenção de cidadãos iranianos (...) criaram uma situação de alto risco"
 (Atta Kenare/AFP)

Mehmanparast: "a atual iranofobia nos Estados Unidos e os repetidos incidentes de ameaças e detenção de cidadãos iranianos (...) criaram uma situação de alto risco" (Atta Kenare/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2012 às 12h49.

Teerã - O Irã aconselhou nesta segunda-feira seus cidadãos a evitarem "viagens não essenciais aos Estados Unidos", depois que um iraniano morreu ao ser interrogado de forma desumana em sua chegada àquele país, de acordo com Teerã.

"Aconselhamos os cidadãos iranianos a evitar viagens não essenciais para os Estados Unidos e, no caso da visita, a ser extremamente cautelosos", declarou o porta-voz do Ministério do Exterior, Ramin Mehmanparast.

"A atual iranofobia nos Estados Unidos e os repetidos incidentes de ameaças e detenção de cidadãos iranianos (...) criaram uma situação de alto risco para os iranianos que viajam para este país", explicou, citado pela agência de notícias Isna.

Teerã e Washington não mantêm relações diplomáticas desde 1980. A situação é cada vez mais tensa entre os dois países devido ao polêmico programa nuclear iraniano.

O Irã exigiu uma "investigação precisa, cujos resultados devem ser tornados públicos" sobre a morte de um iraniano por infarto, dois dias após ter sido submetido a um interrogatório de cinco hora de duração, em sua chegada a um aeroporto na Virgínia (leste), em 6 de novembro.

Segundo a imprensa americana, Daryoush Sarreshteh, de 73 anos, passou cinco horas nas instalações da alfândega para que as autoridades o interrogassem sobre a posse de um cartão green card, apesar estar fora do país há três anos. Sua família assegura que sua morte foi causada pelo estresse provocado pelo interrogatório.

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