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Ted Cruz faz quarentena após contato com infectado por coronavírus na CPAC

A conferência conservadora, que aconteceu em fevereiro nos EUA, contou com palestras de Donald Trump e Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro

Ted Cruz: o senador disse que o contato com a pessoa se resumiu a "uma rápida conversa e um aperto de maõs" (Joshua Roberts/Reuters)

Ted Cruz: o senador disse que o contato com a pessoa se resumiu a "uma rápida conversa e um aperto de maõs" (Joshua Roberts/Reuters)

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Clara Cerioni

Publicado em 9 de março de 2020 às 14h12.

Última atualização em 9 de março de 2020 às 14h24.

São Paulo — O senador republicano Ted Cruz anunciou neste domingo, 8, que decidiu entrar em quarentena pelos próximos dias após descobrir que interagiu com um participante da CPAC (Conservative Political Action Conference) que testou positivo para o coronavírus.

Em comunicado à imprensa americana, o senador ultraconservador afirmou que o contato com o indivíduo durante o evento ocorreu há dez dias e se resumiu a "uma rápida conversa e um aperto de maõs". Disse, ainda, que está "bem e saudável". Ele deve ficar isolado em casa pelo menos nesta semana.

"Dado que a interação ocorreu há 10 dias, que o período médio de incubação é de 5 a 6 dias, que a interação ocorreu por menos de um minuto e que não tenho sintomas atuais, as autoridades médicas me aconselharam que as chances de transmissão de o outro indivíduo para mim eram extremamente baixas", escreveu Cruz. 

O deputado republicado Paul Gosar, do Arizona, também decidiu se colocar em quarentena por ter tido contato com a mesma pessoa que participou da CPAC.

A conferência, que aconteceu no fim de fevereiro, contou com a participação do presidente dos EUA, Donald Trump e do vice-presidente, Mike Pence. Um dos palestrantes do evento foi o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Nos EUA, o último balanço da autoridade de saúde do país diz que há 617 casos confirmados para a doença, com 22 mortes.

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