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Técnicos da UE terminam reunião migratória sem chegar a acordo

Os técnicos insistiram na necessidade de uma solução compartilhada e rápida para os imigrantes que desembarcaram recentemente em Espanha e Malta

Imigrantes: o barco da Guarda Costeira italiana "Diciotti" permanece retido em Sicília desde a última segunda-feira com 150 migrantes (Guglielmo Mangiapane/Reuters)

Imigrantes: o barco da Guarda Costeira italiana "Diciotti" permanece retido em Sicília desde a última segunda-feira com 150 migrantes (Guglielmo Mangiapane/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de agosto de 2018 às 15h58.

Bruxelas - Os alto funcionários de 12 países da União Europeia (UE) realizaram uma reunião nesta sexta-feira em Bruxelas para avançar na gestão dos fluxos migratórios, que terminou acordo, e decidiram continuar cooperando para conseguir uma solução "rápida e compartilhada" para a situação do navio "Diccioti".

Na reunião, de caráter técnico, "não foram tomadas decisões", indicaram fontes da Comissão Europeia (CE), que tinha convidado os chamados "sherpas" - técnicos - de Espanha, Itália, Malta, Irlanda, França, Alemanha, Luxemburgo, Grécia, Holanda, Bélgica, Áustria e Portugal a um encontro informal para discutir o assunto.

"Os debates tiveram foco em como apresentar o trabalho em curso sobre soluções europeias duradouras para responder aos desafios do desembarque na UE, como parte da agenda global de migração que se persegue", acrescentaram as fontes.

O pano de fundo das conversas continua sendo a delicada situação do navio da Guarda Costeira italiana "Diciotti", que permanece retido em Catânia (Sicília) desde a última segunda-feira com 150 migrantes, que esperam a autorização do ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, para poder desembarcar.

Durante a reunião, os técnicos insistiram na "necessidade de uma solução compartilhada e rápida para os imigrantes a bordo" da embarcação, "assim como os desembarcados mais recentemente em Espanha e Malta", acrescentaram as fontes, que não especificaram se houve avanços mais concretos nestas conversas.

"O debate de hoje deve ser visto no contexto do trabalho em curso para dar seguimento às conclusões do Conselho Europeu de junho. Deveria contribuir para continuar avançando na reforma do Sistema Europeu Comum de Asilo", afirmaram.

Neste sentido, a CE prevê que os debates prossigam "a todos os níveis" em relação ao Conselho Europeu informal que acontecerá no dia 20 de setembro em Salzburgo (Áustria).

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