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Taxistas protestam contra violência e Uber na Guatemala

Protesto tem cartazes denunciando a violência que os taxistas sofrem e exigindo o fim do aplicativo por "não pagar impostos"

Uber: no último dia 14, cinco taxistas foram assassinados na capital (Adam Berry/Getty Images)

Uber: no último dia 14, cinco taxistas foram assassinados na capital (Adam Berry/Getty Images)

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EFE

Publicado em 23 de fevereiro de 2017 às 14h13.

Guatemala - Um grupo de taxistas da Guatemala, com cerca de 100 veículos, protesta nesta quinta-feira pelo fim da violência contra os motoristas e contra a atuação do Uber, que começou a funcionar no país em dezembro do ano passado.

Com cartazes denunciando a violência que sofrem e exigindo o fim do aplicativo por "não pagar impostos", eles começaram a manifestação às 9h (horário local, meio-dia em Brasília) na Calzada Roosevelt em direção ao Bulevar Liberación, o que tumultuou o trânsito na região.

O protesto, convocada pela Associação de Taxistas da Guatemala (Asotagua), irá até o Obelisco e terminará na porta da Prefeitura, conforme o aviso apresentado no dia 21 ao governador departamental, no qual anunciavam a marcha "pacífica" e apoiada pelo presidente da entidade, Wilfido Leonel Natareno.

No último dia 14, cinco taxistas foram assassinados na capital, Cidade da Guatemala, com uma diferença de poucas horas de um crime para o outro, por supostos bandidos dedicados às extorsões e que encontram neste coletivo e nos motoristas de ônibus os seus alvos preferidos.

Hoje mais cedo, centenas de pessoas bloquearam a entrada da Universidade San Carlos da Guatemala, gerando um caos no trânsito nas imediações, embora a Polícia Municipal já tenha liberado a área.

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