Em dezenas de ocasiões, os chineses cruzaram a linha mediana do Estreito de Taiwan (Annabelle Chih/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 31 de agosto de 2022 às 12h20.
Taiwan prometeu se defender e contra-atacar se a China promover incursões militares em suas águas territoriais e espaço aéreo, em um alerta incomumente ruidoso que vem num momento em que Pequim intensifica exercícios e patrulhas ao redor da ilha autogovernada.
A China despachou centenas de aviões e navios de guerra para áreas próximas a Taiwan, após uma visita à ilha da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, no começo de agosto. Em dezenas de ocasiões, os chineses cruzaram a linha mediana do Estreito de Taiwan.
"Para aviões e navios (da China) que entrem nosso mar territorial e espaço aéreo dentro 12 milhas náuticas, nossas forças armadas vão exercer o direito de autodefesa e contra-ataque", disse o major-general taiwanês Lin Wen-huang, durante coletiva de imprensa em Taipé, nesta quarta-feira, 31.
Lin disse também que Taiwan agirá contra drones chineses que sejam considerados uma ameaça à segurança da ilha se os aparelhos não recuarem após alertas. Nesta terça-feira, 30, os taiwaneses disseram ter atirado contra um drone chinês que sobrevoava uma ilha periférica de Taiwan.
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