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Tailândia conta 366 mortos por contínuas inundações

Desastre natural afeta várias regiões de Bangcoc, aumentando o número de vítimas

O principal objetivo das autoridades tailandesas é tentar evitar que Bangcoc, responsável por 41% do PIB do país, seja alagada (Daniel Berehulak/Getty Images)

O principal objetivo das autoridades tailandesas é tentar evitar que Bangcoc, responsável por 41% do PIB do país, seja alagada (Daniel Berehulak/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 06h12.

Bangcoc - As autoridades da Tailândia elevaram nesta segunda-feira para 366 o número de mortos deixados pela persistente inundação do planalto central do país, o que já afeta várias regiões de Bangcoc.

O Centro de Operações para a Mitigação das Inundações indicou também que a maior parte dos canais que passam pela capital registrava seus níveis máximos de capacidade, embora tenha diminuído o fluxo de água que chega desde as 28 províncias do planalto central, que continuam parcialmente alagadas.

O governador de Bangcoc, Sukhumbhand Paribatra, assinalou que era improvável que toda a capital fosse inundada e precisou que o maior risco recai sobre sete dos 50 distritos da metrópole.

O centro de Bangcoc, cidade com 12 milhões de habitantes, escapou das inundações até agora, mas o mesmo não ocorreu com distritos mais ao norte e ao oeste.

O chefe de operações da Polícia, general Pracha Prommok, informou que foi dada a ordem para evacuar vários bairros adjacentes ao aeroporto de Don Muang, situado 20 quilômetros ao norte da capital, em medida que afeta cerca de 30 mil moradores.

O principal objetivo das autoridades tailandesas é tentar evitar que Bangcoc, responsável por 41% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, seja alagada, como ocorreu com as províncias do planalto central.

O número de pessoas desabrigadas pelas inundações, as piores ocorridas na Tailândia em 50 anos, chega a 2,5 milhões, além dos mais de nove milhões de habitantes que foram afetados.

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