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Sydney no escuro para a Hora do Planeta

Ópera de Sydney e a emblemática ponte da cidade mergulharam na escuridão como parte do movimento "Hora do Planeta"


	Sydney, na Austrália: luzes foram apagadas para  tentar chamar a atenção da população para as mudanças climáticas
 (Getty Images)

Sydney, na Austrália: luzes foram apagadas para  tentar chamar a atenção da população para as mudanças climáticas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2014 às 10h57.

Sydney - A Ópera de Sydney e a emblemática ponte da cidade mergulharam na escuridão neste sábado, como parte do movimento "Hora do Planeta", que em todo o mundo tenta chamar a atenção da população para as mudanças climáticas.

Cerca de 7.000 cidades, da Nova Zelândia até Nova York, participam desta campanha de sensibilização sobre o meio ambiente, que este ano tem como objetivo arrecadar centenas de milhares de dólares para projetos verdes.

Ao longo das próximas 24 horas, muitos monumentos em todo o mundo, incluindo o Empire State Building, a Torre Eiffel e o Kremlin, vão desligar suas luzes por 60 minutos às 20h30, hora local, deste sábado.

A operação deve chamar a atenção "das pessoas para a necessidade de uma resposta global" ao aquecimento global e seus impactos, declara Anna Rose, diretora nacional da organização "Earth Hour" para a Austrália, o país onde o evento começou em 2007.

"É muito bom quando as pessoas desligam suas luzes durante a Hora do Planeta. É como se dissessem às pessoas dos outros 154 países que estão todas juntas".

Na Austrália, a ação se concentra este ano na Grande Barreira de Corais, ao longo de Queensland, que os ambientalistas temem que seja irremediavelmente destruída pelas mudanças climáticas sem uma ação urgente.

A "Hora do Planeta" é organizada pela organização WWF (World Wildlife Fund) e coordenada a partir de Singapura, com a participação de estrelas do novo filme "O Espetacular Homem Aranha 2" que ajudarão a apagar as luzes de Marina Bay.

A Hora do Planeta começou em Sydney em 2007, mas a ideia se espalhou rapidamente por todo o mundo e, estima-se, que centenas de milhões de pessoas desligaram suas luzes durante o evento no ano passado.

O evento é uma ação simbólica que atraiu críticas, inclusive do cientista político dinamarquês Bjorn Lomborg. Ele sustenta que a ação faz pouco para resolver o verdadeiro problema do aquecimento global e desvia a atenção de outros problemas.

"Esta celebração de obscuridade envia uma mensagem errada", declarou Lomborg em um comunicado esta semana.

"Enquanto mais de um bilhão de pessoas no mundo contribuem para uma economia de energia elétrica não essencial por uma hora no ano, 1,3 bilhões de pessoas em todo o mundo em desenvolvimento continuam a viver sem eletricidade, como fazem todas as noites do ano", lembra.

Anna Rose admite que as luzes por uma hora não vão resolver os problemas ambientais do planeta, mas salienta que o evento ajudou a aumentar a conscientização sobre as mudanças climáticas.

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