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Sydney comemora com fogos de artifício a chegada de 2018

Fogos de artifício deram as boas vindas ao novo ciclo na Austrália

Ano - Novo: fogos de artifício dão as boas vindas a 2018 em Sydney, na Austrália (David Gray/Reuters)

Ano - Novo: fogos de artifício dão as boas vindas a 2018 em Sydney, na Austrália (David Gray/Reuters)

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AFP

Publicado em 31 de dezembro de 2017 às 11h55.

Última atualização em 31 de dezembro de 2017 às 14h12.

A cidade australiana de Sydney deu as boas-vindas a 2018 com uma espetacular cascata arco-íris de fogos de artifício na ponte da Baía, para comemorar a recente legalização do casamento homossexual, em meio a fortes medidas de segurança.

Cerca de 1,5 milhão de pessoas se reuniram para ver o espetáculo de pirotecnia sobre a ponte histórica e o icônico edifício da Ópera.

"É uma forma maravilhosa de se despedir de 2017, o ano em que quatro de cada cinco habitantes de Sydney pronunciaram um categórico 'sim' a favor da igualdade no matrimônio", declarou a prefeita da cidade australiana, Clover Moore.

Antes, milhares de pessoas já tinham celebrado a virada de ano na maior cidade da Nova Zelândia, Auckland, com uma torre de fogos de artifício sobre a Sky Tower.

- Ao redor do mundo -

As badaladas da meia-noite e espetáculos de luzes marcarão logo a despedida de 2017 em todos os continentes.

Em Hong Kong, foram lançadas "estrelas cadentes" dos terraços de edifícios em um espetáculo pirotécnico e musical de dez minutos de duração.

Em Jacarta, cerca de 500 pessoas dirão "sim" em um casamento coletivo organizado pelo governo indonésio.

A cidade de Dubai substituirá seus fogos de artifício da meia-noite por um show de luzes na torre mais alta do mundo, acompanhado por música.

Em Moscou, as maiores avenidas e praças estão decoradas para acolher o Ano Novo, com fogos de artifício em 36 lugares-chave.

Berlim instalará no Portão de Brandemburgo tendas dedicadas às vítimas de agressões sexuais, ou que se sintam ameaçadas. Há dois anos, um grande número de mulheres foi vítima de atos de assédio em Colônia (oeste), atribuídos a grupos de imigrantes.

Em Paris, espera-se que centenas de milhares de pessoas se reúnam na Champs-Élysées, onde haverá uma torre de fogos de artifício e um show de luzes no Arco do Triunfo. Cerca de 140.000 policiais, gendarmes e soldados serão mobilizados em todo país para garantir a segurança ante a ameaça terrorista.

No Rio de Janeiro, milhões de pessoas se reunirão na praia de Copacabana para ver a queima de fogos, a maioria vestida de branco, uma tradição para a entrada do Ano Novo no país.

- Forte segurança -

Essas celebrações contarão com mais medidas de segurança do que nos anos anteriores pelo medo de que multidões concentradas em lugares públicos se tornem alvo de atentados terroristas.

Na Austrália, o dispositivo policial reforçado incluía agentes com rifles semiautomáticos em Sydney e a instalação de barreiras de concreto para evitar os ataques com veículos.

Estas medidas foram adotadas uma semana depois de mais de dez pessoas terem ficado feridas quando um homem investiu seu carro contra uma multidão de pedestres em Melbourne.

Outras cidades também se preparavam contra possíveis ameaças, após os letais atentados com veículos que ocorreram nos dois últimos anos em cidades como Barcelona, Nice e Londres.

Na Turquia, permanece viva a lembrança da trágica noite de Fim de Ano de 2017, quando um homem com um fuzil de assalto irrompeu na discoteca mais famosa de Istambul, matando 39 pessoas e ferindo 79.

Em Nova York, onde se prevê temperaturas de -10º, as celebrações na Times Square serão monitoradas pela maior presença policial em anos, após dois ataques recentes aparentemente inspirados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

 

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