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Suspensão de sanções depende de plano de paz, diz Merkel

Angela Merkel condicionou uma possível suspensão das sanções impostas contra a Rússia se forem completamente cumpridos o cessar-fogo e plano de paz na Ucrânia


	A chanceler da Alemanha, Angela Merkel: plano de paz é integrado por 12 pontos
 (REUTERS/Michaela Rehle)

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel: plano de paz é integrado por 12 pontos (REUTERS/Michaela Rehle)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 14h01.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, condicionou nesta quarta-feira uma possível suspensão das sanções impostas contra a Rússia se forem completamente cumpridos o cessar-fogo e plano de paz para o leste da Ucrânia estipulado entre Kiev e Moscou.

A cessação das hostilidades -"apesar de algumas exceções", aconteceu- e a libertação dos prisioneiros apontam "sem dúvida" a uma evolução positiva e na "direção correta" do conflito, indicou a chanceler, durante o debate de apresentação dos orçamentos de 2015 perante o Bundestag (parlamento).

No entanto, o plano de paz é integrado por 12 pontos, lembrou Merkel, e enquanto não for verificado o cumprimento de todos eles, não se deve nem ventilar um eventual levantamento das sanções estipuladas pela União Europeia (UE) contra a Rússia.

"Quando isso ocorrer, seremos os primeiros a propor a suspensão das sanções", acrescentou Merkel, mas até então a única via possível é a implementação das medidas estipuladas.

A chanceler lembrou que o conflito começou por causa do "desejo" de Kiev de assinar um Acordo de associação com a UE, ao qual Moscou respondeu com uma "intolerável violação da integridade territorial ucraniana", disse, em referência à anexação da península da Crimeia.

A chanceler insistiu, por um lado, que a porta das negociações com Moscou "segue aberta", enquanto, pelo outro, ratificava a determinação compartilhada pela UE e Estados Unidos de mostrar coesão e força frente à Rússia.

A chefe do governo de Berlim reiterou, além disso, sua convicção de que a crise na Ucrânia não tem solução militar, ao mesmo tempo que defendeu como "inevitável" a adoção de medidas contra Moscou perante o "conflito agudo" gerado na Ucrânia.

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