Mundo

Suspeitos de planejar ataque na França carregavam bandeira do EI

Os dois homens, detidos cinco dias antes do primeiro turno da eleição presidencial francesa, tinham ainda três quilos de explosivos e armas

EI: a França tem sido atingida desde 2015 por uma onda de atentados extremistas que causaram 238 mortes (Reuters/Reuters)

EI: a França tem sido atingida desde 2015 por uma onda de atentados extremistas que causaram 238 mortes (Reuters/Reuters)

A

AFP

Publicado em 18 de abril de 2017 às 17h26.

Última atualização em 18 de abril de 2017 às 17h27.

Os dois homens detidos nesta terça-feira em Marselha, sul da França, possuíam três quilos de explosivos do tipo TATP, armas e uma bandeira do grupo Estado Islâmico (EI), indicou o procurador-geral de Paris, François Molins.

Os dois suspeitos, de nacionalidade francesa, Clément B., de 22 anos, e Mahiedine M., de 29 anos, se preparavam para realizar uma "ação violenta, de maneira iminente em território francês, sem que possamos determinar com precisão o dia e o ou os objetivos", acrescentou.

As prisões aconteceram cinco dias antes do primeiro turno da eleição presidencial francesa.

Contudo, autoridades da segurança de vários candidatos à presidência haviam sido avisados na semana passada sobre os dois indivíduos, cujas fotos foram distribuídas às equipes de campanha.

No apartamento onde moravam em Marselha, a polícia apreendeu três quilos de TATP - um explosivo caseiro muito utilizado por extremistas islâmicos -, uma granada artesanal, várias armas de fogo, incluindo uma metralhadora, munição e uma bandeira do grupo Estado Islâmico, segundo a Procuradoria.

A França tem sido atingida desde 2015 por uma onda de atentados extremistas que causaram 238 mortes.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasEstado IslâmicoFrança

Mais de Mundo

Trump nomeia Keith Kellogg como encarregado de acabar com guerra na Ucrânia

México adverte para perda de 400 mil empregos nos EUA devido às tarifas de Trump

Israel vai recorrer de ordens de prisão do TPI contra Netanyahu por crimes de guerra em Gaza

SAIC e Volkswagen renovam parceria com plano de eletrificação