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Suspeitos de explosão no Chile continuarão presos

Juiz chileno autorizou o uso de uma lei antiterrorista para a investigação dos delitos, o que permitiria a emissão de sentenças superiores a 15 anos de prisão


	Policiais em estação de metrô: atentado deixou 14 pessoas feridas no metrô de Santiago
 (Martín Bernetti/AFP)

Policiais em estação de metrô: atentado deixou 14 pessoas feridas no metrô de Santiago (Martín Bernetti/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 17h50.

Santiago - Um juiz chileno ordenou nesta terça-feira a prisão preventiva de três membros de um grupo anarquista suspeitos de terem organizado o atentado com bomba que deixou 14 pessoas feridas no metrô da capital Santiago.

O magistrado autorizou o uso de uma lei antiterrorista para a investigação dos delitos, o que permitiria a emissão de sentenças superiores a 15 anos de prisão.

O juiz René Cerda acolheu a demanda do fiscal Raúl Guzmán e pediu a prisão preventiva de 10 meses para Juan Flores, de 22 anos, e sua parceira Nataly Casanova, de 25, por diversos ataques entre julho e setembro.

Guillermo Duran, também com 25 anos, ficará impedido de deixar sua casa durante a noite.

O trio foi preso no dia 18 de setembro, 10 dias após a explosão na estação Escuela Militar do metrô.

Além desse, eles foram acusados por outros três atentados terroristas: a uma outra estação de metrô e a dois departamentos de polícia.

A principal acusação recaiu sobre Flores, que durante a audiência ficou a maior parte do tempo sorrindo e conversando com os companheiros. Fonte: Associated Press.

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