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Suspeito por explosões em sede do Partido Comunista é preso

Polícia prendeu um homem pela série de explosões que causou a morte de uma pessoa e deixou outras oito feridas na sede provincial do Partido Comunista da China


	Reunião do partido comunista em Pequim: polícia fez buscas na residência do acusado, onde encontrou artefatos explosivos
 (Getty Images)

Reunião do partido comunista em Pequim: polícia fez buscas na residência do acusado, onde encontrou artefatos explosivos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2013 às 07h28.

Pequim - A polícia da China prendeu na madrugada desta sexta-feira um homem de 41 anos, Feng Zhijun, pela série de explosões que causou a morte de uma pessoa e deixou outras oito feridas na sede provincial do Partido Comunista da China (PCCh) na cidade de Taiyuan, informou a agência oficial "Xinhua".

Feng, que já esteve preso durante nove anos por roubo, foi capturado por volta das 2h locais de hoje (16h de Brasília da quinta-feira) e admitiu ter colocado os explosivos caseiros, de acordo com informações do Departamento de Segurança Pública de Shanxi, província cuja capital é Taiyuan.

A polícia fez buscas na residência do acusado, onde encontrou mais artefatos explosivos, e apreendeu o veículo que acreditam ter sido utilizado pelo agressor para transportar as bombas.

As explosões ocorreram na quarta-feira em frente à sede provincial do PCCh, em um momento sensível para o partido, já que amanhã, sábado, acontece uma plenária na qual é esperado o anúncio de grandes reformas econômicas.

Além disso, o fato ocorreu poucos dias depois que cinco pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas quando um veículo pegou fogo na Praça de Praça da Paz Celestial em Pequim, um dos lugares mais simbólicos do regime.

As explosões em edifícios oficiais são raras na China, mas há alguns precedentes, por exemplo, quando o camponês Qing Mingqi fez um ataque suicida em 2011 no qual morreram ele e outras duas pessoas nos arredores de alguns escritórios governamentais na cidade de Fuzhou, no sudeste do país, para protestar contra a desapropriação de suas terras.

Em julho deste ano, um homem detonou uma pequena bomba no aeroporto de Pequim para chamar a atenção para o fato de que adquiriu uma deficiência física após levar uma surra de guardas de segurança.

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