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Suspeito de matar deputada seria ligado a neonazistas

Thomas Mair tem uma longa história com o nacionalismo branco, segundo alguns meios de comunicação do Reino Unido

Imagem mostra um livro de condolências para deputada britânica Jo Cox, morta em um ataque (Neil Hall/Reuters)

Imagem mostra um livro de condolências para deputada britânica Jo Cox, morta em um ataque (Neil Hall/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2016 às 07h29.

O suspeito de matar a deputada britânica Jo Cox é um "partidário incondicional" de um grupo neonazista baseado nos Estados Unidos, afirmou nesta quinta-feira um grupo de defesa dos direitos civis.

Segundo o Southern Poverty Law Centre, o assassino identificado pelos meios de comunicação britânicos como Thomas Mair tem uma "longa história com o nacionalismo branco".

"De acordo com os arquivos obtidos pelo Southern Poverty Law Center, Mair é partidário incondicional da Aliança Nacional, que foi durante muitos anos a organização neonazista mais importante dos Estados Unidos".

Segundo o grupo, Mair gastou mais de 620 dólares em material de leitura sobre a Aliança Nacional, grupo que defende a criação de uma Nação exclusivamente branca e a erradicação do povo judeu.

A deputada britânica, de 41 anos, mãe de dois filhos, foi atacada a tiros em Birstall, no norte da Inglaterra, e morreu em decorrência dos ferimentos pouco depois, em um hospital de Leeds.

Cox era partidária da permanência do país na União Europeia e, segundo vários meios de comunicação, seu agressor gritou "Reino Unido primeiro!", um lema da extrema direita britânica.

Scott Mair, irmão do agressor, disse ao Daily Telegraph que Tommy sofreu de problemas mentais, mas foi devidamente tratado.

"Não posso acreditar no que aconteceu. Meu irmão não é violento e não se mete em política. Teve problemas mentais, mas recebeu ajuda".

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