Mundo

Suspeito de decapitação de menina é atacado por multidão

O jornal Apple Daily informou que o suspeito, desempregado, morava com os pais e já havia sido hospitalizado por problemas mentais


	Suspeito: o Parlamento taiwanês decidiu avançar na análise de uma proposta de lei para endurecer as penas
 (Tony Huang / Reuters)

Suspeito: o Parlamento taiwanês decidiu avançar na análise de uma proposta de lei para endurecer as penas (Tony Huang / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2016 às 10h17.

O homem suspeito de ter decapitado uma menina de quatro anos em Taipé na segunda-feira foi atacado durante sua transferência pela polícia para uma multidão revoltada, comovida pelo assassinato.

O Parlamento taiwanês decidiu avançar na análise de uma proposta de lei para endurecer as penas, ao mesmo tempo que muitas vozes criticam os defensores do fim da pena de morte.

O homem de 33 anos, identificado apenas como Wang e conhecido por vários casos de entorpecentes, é suspeito de ter atacado a menina na segunda-feira quando ela estava em uma bicicleta com sua mãe em Taipé, segundo a polícia.

Quando a mãe tentou socorrer a menina, ele a empurrou e, ao que parece, decapitou rapidamente a menina com uma faca de cozinha. O homem foi detido no local do crime.

O jornal Apple Daily informou que o suspeito, desempregado, morava com os pais e já havia sido hospitalizado por problemas mentais.

O segundo assassinato de uma criança em Taiwan em menos de um ano comoveu a ilha e provocou um grande número de críticas aos partidários da abolição da pena de morte.

O Parlamento anunciou nesta terça-feira o avanço da análise de um projeto que resultará na pena de morte para os assassinos de menores de 12 anos ou, no caso de pessoas com distúrbios mentais, em prisão perpétua.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCriançasCrimeHomicídiosTaiwan

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA