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Suspeito de atentados de Paris poderia fazer novo ataque

Salah Abdeslam, preso na sexta-feira (18), estava "pronto para voltar a preparar algo em Bruxelas", de acordo com ministro belga


	Salah Abdeslam, preso na sexta-feira (18), estava "pronto para voltar a preparar algo em Bruxelas", de acordo com ministro belga
 (Divulgação/ Polícia Belga)

Salah Abdeslam, preso na sexta-feira (18), estava "pronto para voltar a preparar algo em Bruxelas", de acordo com ministro belga (Divulgação/ Polícia Belga)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2016 às 17h57.

Bruxelas, 20 mar (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Bélgica, Didier Reynders, disse neste domingo que Salah Abdeslam, um dos possíveis responsáveis pelos atentados de 13 de novembro em Paris, estava "pronto para voltar a preparar algo em Bruxelas".

"Os primeiros depoimentos de Salah Abdeslam ontem foram que ele queria ir ao Stade de France, que ia começar as explosões, mas que se conteve. Não sabemos por que, mas se conteve. A informação seguinte é que ele estava pronto para voltar a preparar algo em Bruxelas", disse o ministro sobre as primeiras declarações de Abdeslam após sua detenção, em um o encontro organizado na capital belga pelo Centro de Estudos German Marshall Fund dos Estados Unidos.

O ministro destacou que essa "talvez seja a realidade". "Encontramos muitas armas, armas pesadas, nas primeiras investigações e descobrimos uma nova rede ao redor de Bruxelas", disse.

Reynders lembrou sobre declarações que fez após os ataques em Paris a uma rede de TV americana, nas quais revelou que a Bélgica procurava cerca de dez pessoas armadas, e indicou que desde novembro foram localizadas "muitas outras, não só na Bélgica, mas também na França".

"Temos certeza de que, por enquanto, encontramos mais de 30 pessoas envolvidas nos ataques terroristas de Paris, mas estamos convencidos de que existem outras", acrescentou.

Reynders discursou no último dia do fórum organizado em Bruxelas anualmente pelo German Marshall Fund, uma conferência sobre as relações transatlânticas com a participação de chefes de Estado, representantes das instituições europeias e dos Estados-membros, assim como parlamentares e especialistas no assunto. EFE

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