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Suspeito de ataques em Paris será extraditado para a França

Abdeslam, que havia dito querer ser extraditado para a França, não estava presente em uma audiência de um tribunal de Bruxelas nesta quinta-feira


	Atentados em Paris: os atentados com armas de fogo e bombas realizados por militantes do EI no ano passado deixaram 130 mortos
 (Christian Hartmann / Reuters)

Atentados em Paris: os atentados com armas de fogo e bombas realizados por militantes do EI no ano passado deixaram 130 mortos (Christian Hartmann / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2016 às 09h56.

Bruxelas - O suspeito-chave dos ataques de novembro em Paris Salah Abdeslam só será extraditado da Bélgica para a França daqui a algumas semanas, para que os investigadores belgas tenham mais tempo para interrogá-lo, disse o advogado dele nesta quinta-feira.

Abdeslam, que retornou de Paris a Bruxelas horas após os ataques do Estado Islâmico no ano passado, em um dos quais seu irmão se explodiu, se escondeu da polícia durante quatro meses até ser capturado durante uma operação em uma casa no bairro de Molenbeek, na capital belga, em 18 de março.

Três dias depois suas impressões digitais foram encontradas em um apartamento no bairro de Forest, no sul de Bruxelas, após uma troca de tiros em meio à qual um atirador islâmico foi morto e quatro policiais ficaram feridos.

Os promotores querem interrogá-lo sobre esse incidente, disse seu advogado. "Há uma audiência que irá acontecer e tratar da tentativa de assassinato de vários policiais durante a busca residencial em Forest", informou Sven Mary aos repórteres.

Abdeslam, que havia dito querer ser extraditado para a França, não estava presente em uma audiência de um tribunal de Bruxelas nesta quinta-feira.

"Como eu disse, ele quer ir para a França, e essa é a razão de as coisas precisarem se levadas adiante e por que esperamos que tudo esteja encerrado em algumas semanas", acrescentou Mary.

Os atentados com armas de fogo e bombas realizados por militantes do Estado Islâmico em Paris no dia 13 de novembro do ano passado deixaram 130 mortos.

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